7 de fevereiro de 2018

Perseverança e Fé em Tempo de Apostasia


Perseverança e Fé em Tempo de Apostasia

TEXTO ÁUREO

"Para que vos não façais negligentes, mas sejais imitadores dos que, pela fé e paciência, herdam as promessas." (Hb 6.12)

VERDADE PRÁTICA

Contra o perigo da apostasia, a Palavra de Deus revela a necessidade de ânimo e perseverança de fé.

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Hb 6.1,2: A necessidade do crescimento espiritual em Cristo

Terça - Hb 6.4: Apostasia, um perigo na vida de quem foi regenerado

Quarta – Hb 6.5: Apostasia, um perigo na vida de quem viveu as realidades do Reino

Quinta - Hb 6.10: O serviço cristão, a obra de Deus e a justiça divina

Sexta – Hb 6.12,13: Abraão, um exemplo de perseverança e fidelidade

Sábado – Hb 6.20: Jesus, o nosso precursor na Eternidade com Deus

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE – Hebreus 6.1-15

Hebreus 6.1-15

1 POR isso, deixando os rudimentos da doutrina de Cristo, prossigamos até à perfeição, não lançando de novo o fundamento do arrependimento de obras mortas e de fé em Deus,

2 E da doutrina dos batismos, e da imposição das mãos, e da ressurreição dos mortos, e do juízo eterno.

3 E isto faremos, se Deus o permitir.

4 Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo,

5 E provaram a boa palavra de Deus, e as virtudes do século futuro,

6 E recaíram, sejam outra vez renovados para arrependimento; pois assim, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de Deus, e o expõem ao vitupério.

7 Porque a terra que embebe a chuva, que muitas vezes cai sobre ela, e produz erva proveitosa para aqueles por quem é lavrada, recebe a bênção de Deus;

8 Mas a que produz espinhos e abrolhos, é reprovada, e perto está da maldição; o seu fim é ser queimada.

9 Mas de vós, ó amados, esperamos coisas melhores, e coisas que acompanham a salvação, ainda que assim falamos.

10 Porque Deus não é injusto para se esquecer da vossa obra, e do trabalho do amor que para com o seu nome mostrastes, enquanto servistes aos santos; e ainda servis.

11 Mas desejamos que cada um de vós mostre o mesmo cuidado até ao fim, para completa certeza da esperança;

12 Para que vos não façais negligentes, mas sejais imitadores dos que pela fé e paciência herdam as promessas.

13 Porque, quando Deus fez a promessa a Abraão, como não tinha outro maior por quem jurasse, jurou por si mesmo,

14 Dizendo: Certamente, abençoando te abençoarei, e multiplicando te multiplicarei.

15 E assim, esperando com paciência, alcançou a promessa.

HINOS SUGERIDOS – 459 – 432 – 75 - 77

OBJETIVO GERAL

Conscientizar que para perseverarmos na fé precisamos crescer em Cristo, estar em constante vigilância e confiar nas promessas.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo l refere-se ao tópico l com os seus respectivos subtópicos.

I. Afirmar a necessidade do crescimento espiritual; 

II. Sinalizar a necessidade de vigilância espiritual num tempo de apostasia;

III. Conscientizar acerca da necessidade de confiarmos nas promessas de Deus.


INTERAGINDO COM O PROFESSOR

Apostasia remonta a ideia de decaída, deserção, rebelião, abandono, retirada ou afastamento daquilo que antes se estava ligado. Em relação à nossa fé, apostasia significa romper o relacionamento salvífco com Cristo. Geralmente esse fenómeno se manifesta na esfera moral e ética, bem como na esfera doutrinária. Neste tempo de apostasia, à luz da Carta de Hebreus, somos chamados a perseverar na comunhão com Cristo e a viver em f é na esperança renovada de que um dia estaremos para sempre com o Senhor.

INTRODUÇÃO

Deus quer que Seus filhos vivam vitoriosamente, em crescimento espiritual constante, até alcançarem o objetivo final que é a estatura perfeita em Cristo Jesus. Isso certamente acontecerá quando a Igreja estiver com Ele. É preciso que cada cristão procure, constantemente, os meios para crescer na graça e no conhecimento do Senhor Jesus Cristo, permanecendo fiel até o fim para alcançar a plenitude.

 

A NECESSIDADE DO CRESCIMENTO ESPIRITUAL


CUIDADOS NECESSÁRIOS AO CRESCIMENTO - Tanto na vida física como na espiritual, o crescimento é um processo. É algo gradativo, contínuo, vagaroso e precisa de ajuda. Assim como há necessidade de cuidados alimentares, asseio, sono tranquilo e exercícios, para o crescimento físico; da mesma forma, acontece com o crescimento espiritual. Desde o nascimento, o indivíduo conta com pessoas que o ajudam a tornar saudável, a crescer harmoniosamente, a chegar à maturidade; da mesma maneira, é preciso ajuda para o crescimento espiritual.

 

O Primeiro Passo Para o Crescimento: Santificação - Após a conversão, conforme foi dito anteriormente, inicia-se uma nova vida, bem diferente. É como se o novo convertido fosse um bebê que necessita de cuidados especiais para crescer e desenvolver-se. Então, começa a ser instruído para viver em santificação. O que isso significa? A santificação consiste em deixar o pecado e viver para Deus. Significa ser separado. É uma tomada de posição séria que cada um, individualmente, precisa decidir; ou o crente é santo, separado do mundo e vive para Deus; ou ele vive no pecado, separado de Deus. Nessa questão, não existe meio termo. É uma necessidade absoluta que deve acompanhar o crente, dia a dia, de modo crescente. Ler II Pedro 1:15,16. O apóstolo Pedro faz advertências contundentes àqueles que querem servir a Jesus.

Crescendo Por Meio da Palavra - O Apóstolo orienta o crente a viver de acordo com a Palavra de Deus, deixando tudo o que desagrada ao Senhor: malícia, engano, mentira, invejas, maledicências e fingimentos. O cristão deve desejar ardentemente estudar e fazer uso das Escrituras, da mesma forma que um bebê deseja, e se satisfaz quando lhe oferecem leite materno. Ler I Pedro 2:1,2.Essa é a primeira alimentação do indivíduo, e é de grande importância. O cristão que inicia a sua vida espiritual alimentando-se da genuína Palavra de Deus, que é comparada ao leite não adulterado, não falsificado, cresce robusto, sadio espiritualmente. Isso significa a nutrição encontrada em Jesus e no Seu Evangelho, sem qualquer mistura de idéias ou práticas carnais. Muitas pessoas que se entregam para Jesus permanecem naquele primeiro amor, mas não desenvolvem um bom crescimento porque não procuram conhecer as Escrituras. Continuam praticando as mesmas ações de antes. O resultado é não permanecerem na fé. A recomendação da Bíblia é: “Conheçamos, e prossigamos em conhecer ao Senhor” Oséias 6.3. A Bíblia é a Palavra de Deus dada ao homem para a sua edificação. Ler João 17:17. A Palavra de Deus é, pois, alimento que fortalece. Ler I João 2.14; que robustece a fé. Ler I Timóteo 4.6; Salmo 119.28; que purifica o cristão. Ler Salmo 119.11; Efésios 5.6; João 15.3.

 

Crescendo em Amor - A essência da vida espiritual é o amor. Esse amor que foi demonstrado a nós por Jesus, precisa refletir em nossas vidas em estado crescente. É o amor que transforma o homem, mudando sua maneira de pensar, sentir e agir. O apóstolo Paulo escreveu um lindo poema sobre o amor, exaltando suas características. Ler I Coríntios 13. No final do capítulo (v.11), ele faz um paralelo da vida material com a espiritual. Considera que o comportamento do menino é diferente do comportamento do adulto. Certamente o que ele pretendia dizer com isso é que o crente novo, ainda menino  na fé, possui uma visão limitada acerca do amor de Jesus. Mas, à medida que ele cresce no conhecimento da graça de Deus, sentirá esse amor inundar seu coração de uma maneira tão profunda que provará o mesmo sentimento do apóstolo quando disse: “Quem me separará do amor de Cristo?” Romanos 8.35.

O Amor em Movimento - O amor não é estático. Ele é dinâmico; gera boas ações. Quando o crente dá lugar para o amor crescer em seu coração, ele torna-se útil ao seu semelhante.  Em lugar do ódio, nasce o perdão, o que estava se desfazendo é reedificado pelo amor. Ver I Coríntios 8.1. O que praticava o mal, agora pratica o bem. Ver Romanos 13.10. Deus quer que o amor seja abundante no trato de uns para com os outros. Er I Tessalonicenses 3.12.

 

O Conhecimento é Gradativo - Para crescer na graça e no conhecimento de Jesus Cristo, é preciso ser perseverante. Cada luta, cada dificuldade conduz a uma vitória que se traduz como um elemento para o progresso da caminhada. Essa caminhada é a busca incessante das coisas espirituais. O apóstolo Pedro exorta à prática de virtudes que devem ser obtidas com diligência, até que se alcance o verdadeiro amor e, conseqüentemente, uma natureza divina. “E vós, também, pondo nisto toda a diligência, acrescentai à vossa fé a virtude, e à virtude a ciência. E à ciência temperança, e à temperança paciência, e à paciência, piedade. E à piedade amor fraternal; e ao amor fraternal a caridade.” II Pedro 1:5-7. Essa caridade é traduzida como o amor, a maior de todas as virtudes. Todas essas virtudes devem ser acrescentadas ao conhecimento cristão a fim de que ele possa chegar à estatura de varão perfeito (Efésios 4.13).

CRESCER NA GRAÇA E NO CONHECIMENTO - É através do conhecimento que se alcança a graça de Deus Ver I Pedro 1.2. Por que crescer na graça? Porque é a graça de Deus que capacita o cristão a resistir aos sofrimentos. Ver II Coríntios 12:7-10. Não somente crescer, mas também ser fortalecido. Ver II Timóteo 2.1-4. Graça significa favor imerecido de Deus para com os homens. Crescer na graça, portanto, significa conquistar poder divino para enfrentar as adversidades e não desistir, mas ser fortalecido para vitórias. Através da graça, o crente consegue:


Alcançar Maturidade Espiritual – Isso significa deixar as coisas de menino. Ver II Coríntios 13.11. Tornar-se adulto na fé. Passa a discernir o que é bom, o que é agradável a Deus, o que é conveniente ao cristão.

Cultivar o Entendimento – Saber discernir os valores espirituais, alcançando maturidade para rejeitar tudo aquilo que não procede do Senhor, não se deixando levar por situações momentâneas. Desenvolvendo, assim, um senso de valores condizentes com a Palavra de Deus (I Coríntios 14.20).         

 

CARACTERÍSTICAS DO VERDADEIRO CRESCIMENTO - O novo crente que se mostra interessado no seu crescimento espiritual, alcança a graça do Senhor Jesus e a poderosa ajuda do Espírito Santo. É necessário que essa vontade seja constante para que ele não seja sempre um “menino” na fé que precisa estar continuadamente aprendendo os princípios elementares da Palavra de Deus.

 

Ver Hebreus 5:12, mas deixando os rudimentos da doutrina, prossiga no crescimento espiritual, podendo alcançar outros estágios de desenvolvimento.

 

Participação das Verdades Mais Profundas do Evangelho - Ao crescer no entendimento da Palavra, aprende-se a aplicá-la à vida diária, sabendo discernir entre o bem e o mal. Ver Hebreus 6.1,2. Nessa fase do crescimento, o crente precisa nutrir-se com alimento sólido, isto é, precisa procurar conhecimento e aplicação das realidades mais profundas acerca de Jesus Cristo e de Deus. O alvo final será a própria perfeição em Deus. Mateus 5.48, porquanto, convém que sejamos cheios de toda a plenitude de Deus. Ver  Efésios 3:19.

 

Arraigados em Cristo - Para o crente crescer continuamente até chegar à perfeição, é importante que aconteçam duas situações, a saber. Ver Efésios 3.17:


Que Cristo Habite em seu Coração – Isso significa a permanência de Jesus, fazer morada, sentir-Se em Sua própria casa. Esse acontecimento requer uma experiência mais profunda com Cristo. Quando se mora com alguém, as coisas são feitas em comum, com participação, com relacionamento íntimo.


Que seja Fundamentado em Amor – O alicerce do crente é o amor. Dele partem todas as demais virtudes. O amor é o princípio e o fim do plano de salvação para humanidade. Quem edifica a sua casa espiritual no amor pode ter certeza de que será capaz de: vencer as tentações. Ver I João 2.14; seguir de força em força. Ver Salmo 84.7; estar sempre florescente. Ver Salmo 92.12. Portanto, certamente, alcançará a perfeição em Cristo Jesus. Ver Efésios 4.13.

 

A NECESSIDADE DA VILILANCIA ESPIRITUAL

 

A parábola das dez virgens é geralmente considerada de difícil interpretação. Melhor nos seria lembrar o prin­cípio citado que cada parábola tem um pensamento central e dominante, que é a chave da pará­bola. Muitas perplexidades, confusões e contendas têm surgido quando se procura um sentido especial em cada detalhe.

 

O pensamento central desta parábola é a exclusão de alto privilégio por falta de preparo. A lição principal: necessidade de preparação espiritual para quando Cristo vier. Quem é a figura central da parábola? Num casamen­to, dá-se destaque aos noivos, mas aqui as dez virgens, representando a Igreja professa em geral, ocupam o cen­tro da narrativa. De tal maneira é a Igreja ilustrada que facilmente distinguimos duas classes de crentes: os que estão prontos, e os despreparados.

 

O casamento. A parábola baseia-se no cortejo nupcial observado entre os judeus: “O noivo, acompanhado pelos amigos, ia até a casa da noiva e a trazia, com pompa e júbilo, ao seu próprio lar, ou a um lugar especialmente preparado para a ocasião. A noiva fazia-se acompanhar por suas jovens amigas e companheiras, enquanto outras tantas [as virgens desta parábola] ajuntavam-se ao grupo nalgum ponto estratégico, e entravam todos no salão da festa”. Na parábola, dez dessas damas de honra aguarda­vam o cortejo no local do encontro.

 

As lâmpadas e o azeite. O azeite deve ter aqui o mesmo significado que em outras partes das Escrituras: representa o Espírito de Deus que inspira fé, produz vida espiritual e conduta santa (Zc 4.2,6; At 10.38; 1 Jo 2.20,27). As lâmpadas representam a profissão do discipulado cristão; o azeite, a vida espiritual no íntimo; e a luz, a santidade de caráter produzida pelo Espírito invisí­vel (Mt 5.14-16).

 

As virgens loucas. “As loucas, tomando as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo”. Havia azeite nas lâmpadas, mas não uma reserva em vasilhas. Por que são chamadas “loucas”? Para mostrar quão absurdo, além de pecaminoso, é não estar preparado para a vinda de Cristo. São chamadas loucas porque: 1) representam a classe negligente na oração e boas obras, e cuja vida religiosa é planejada para agradar aos homens, não a Deus, que tudo vê em segredo; têm experiência espiritual pouco profunda; 2) não providenciaram nada para os imprevistos: tinham azeite nas lâmpadas para uso imediato, mas não para o caso de o noivo tardar (as lâmpadas continuavam a queimar enquanto dormiam).

 

As virgens prudentes. “Mas as prudentes levaram azeite em suas vasilhas, com as suas lâmpadas”. As vir­gens prudentes representam aqueles crentes que, reconhe­cendo possível demora do Noivo, não somente o aguar­dam pacientemente, como conservam-se diligentemente num estado espiritual apropriado a qualquer chamada re­pentina. Estão cientes de que algumas emoções não basta­rão para levá-los ao triunfo, mas que precisam ser fortale­cidos, reavivados e purificados pelo contato ininterrupto do Espírito de Deus. Por isso, zelam pela sua vida espiri­tual. Crentes “prudentes” têm previdência, sinceridade e profundidade na fé. Os “loucos” que professam a fé não têm consideração nem sinceridade e são superficiais.

 

A vida cristã consiste em contínua dependência de Deus. Necessárias são, no entanto, as reservas de forças espirituais. Não se pode discernir, mediante análise su­perficial, a diferença entre o crente que possui profunda experiência espiritual e aquele cuja profissão de fé não vai além da superfície.

Um teste repentino, porém, mos­trará a diferença: pegos de surpresa, não temos como preparar-nos. A súbita tentação, tristeza, decepção ou apelo inesperado revelam a profundidade do caráter e o alcance do preparo espiritual. A revelação da força ou fraqueza espiritual pode ser repentina, mas o processo que leva até esse ponto é paulatino.

 

Em outras palavras, as crises revelam a quantidade das nossas reservas espirituais. Aplica-se isto à vida diária e não somente à vinda de nosso Senhor. Durante a emer­gência, revela-se o líder, mas suas qualidades não foram adquiridas num repente; são resultado de longos anos de disciplina e oração. Enquanto outros descansavam ou dor­miam, dedicava-se ele ao estudo e trabalho. A revelação da sua capacidade foi repentina; o preparo, demorado.

 

Preparemo-nos hoje para as exigências, possibilidades e oportunidades futuras. A reserva de poder é resultado de disciplina diária.

 

O Noivo se Demorou (Mt 25.5)

 

a. A espera. “E, tardando o esposo, tosquenejaram todas, e adormeceram”. Indica o Senhor com estas pala­vras que haverá, na sua volta, demora suficiente para ser um teste de fé. Ver a expressão: “O meu Senhor tarde virá” (Mt 24.48). Ver também Lucas 18.7,8. Alguém disse que o último dia é desconhecido a fim de que cada dia seja considerado de máxima importância.

 

b. O sono. Enquanto esperavam o noivo, as dez vir­gens começaram a sentir cansaço, e adormeceram profun­damente. O que representa este sono? Em primeiro lugar, não é condenável, porque tanto as prudentes como as loucas dormiram. Não era incompatível com a sabedoria das prudentes, e não interferiu em sua prontidão. O segre­do estava aqui: as prudentes muito bem podiam dormir, porque tudo já estava pronto.

 

As loucas, porém, deveriam ter-se ocupado em procurar azeite. Não tinham o direito de dormir naquela condição de despreparo. Em segundo lugar, o sono representa nossos deveres diários, aos quais não pede o Senhor que negligenciemos. Também não nos exige estado de tensão no aguardo de sua vinda. Deseja apenas estejamos preparados enquanto ocupados nos de­veres seculares.

 

A Separação (Mt 25.6-11)

 

a. O grito à meia-noite. “Mas à meia-noite ouviu-se um clamor: Aí vem o esposo, saí-lhe ao encontro”. O grito teria partido ou dos empregados do noivo ou da multidão jubilosa. Por que à meia-noite? Porque era o horário do sono, quando menos se esperaria a passagem de um cortejo nupcial. Ilustra-se deste modo a segunda vinda de Cristo como evento repentino. Tudo acontece num momento, num piscar de olhos. A impressão é de rapidez que não permite preparativos tardios. O mesmo se conclui dos outros versículos alusivos à vinda de Cris­to. Que insensatez, adiar os preparativos quando se sabe próximos o grito e a chegada! Entre o grito da meia-noite e a chegada do noivo não haverá tempo para demorados preparativos.

 

b. A descoberta desconcertante. “Então todas aquelas virgens se levantaram, e prepararam as suas lâmpadas”. As palavras do verso 8 dão a entender que as lâmpadas queimavam enquanto as damas de honra dormiam. Ou­vindo o grito, levantaram-se as moças apressadamente para preparar os pavios das lâmpadas. As sábias coloca­ram mais azeite da sua reserva; as néscias descobriram que as suas lâmpadas estavam se apagando, e não tinham mais azeite para repor. Verificaram tarde demais as condições de suas lâmpadas. Quando Cristo vier, será impos­sível a qualquer pessoa ignorar seu estado espiritual. Se­rão reveladas todas as coisas escondidas, a verdadeira condição espiritual de cada um. Ninguém poderá mais enganar-se a si mesmo.

 

Até esse momento, não parecia haver diferença entre as moças. Eram todas virgens, damas de honra, indo para o mesmo lugar; todas esperavam o noivo e tinham as suas lâmpadas. Porém, ao grito repentino, manifestou-se a di­ferença. Mera profissão externa do Cristianismo não aguentará o teste da vinda de Cristo. O inesperado revela a profundidade e qualidade do nosso preparo.

 

As palavras deste verso sugerem uma atitude em todo tempo necessária ao crente que deseja aprimorar-se para servir a Deus. Preparar a lâmpada é remover o pavio queimado que impede à luz seu brilho maior. Espiritual­mente, significa a remoção de coisas tais como indiferen­ça, frieza, mundanismo, autoconfiança e tudo o que impe­de à pessoa desenvolver-se diante de Deus.

 

O passado, tudo quanto éramos e fazíamos para Deus, também é pavio morto, que precisa ser removido para brilhar com o azeite novo.

 

c. O pedido desesperado. “E as loucas disseram às prudentes: Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas se apagam. Mas as prudentes responderam, di­zendo: Não seja caso que nos falte a nós e a vós”. Não recusaram as prudentes emprestar azeite por egoísmo; era-lhes impossível atender àquele pedido. Não podemos dar a outra pessoa parte da nossa vida espiritual nem a graça que possuímos. Não podemos emprestar virtudes. Note as palavras: “Não seja caso que nos falte a nós e a vós”. As prudentes não estão certas de terem mais que o suficiente, de modo a emprestar às outras; consideram-se afortunadas de possuírem o bastante para a sua necessida­de pessoal. Confira 1 Pedro 4.18. Outra lição: ouvido o grito, será tarde para o despreparado pedir: “Por favor, ore por mim!” Deveria ter pedido azeite quando era pos­sível preparar-se.

 

“Ide antes aos que o vendem, e comprai-o para vós”. As circunstâncias não permitiam fosse o azeite empresta­do; era preciso comprá-lo. Traduzindo: há coisas que podemos obter mediante a oração e os esforços dos com­panheiros cristãos; há, porém, bênçãos somente obtidas por sincera oração pessoal e esforço diligente. Se deseja­mos a vida sobrenatural, a graça preparadora para a vinda de Cristo, devemos buscá-la em Deus.

 

A Entrada e a Exclusão (Mt 25.11-13)

 

a. A busca vã. “E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o esposo, e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas”. Quando os que professavam o Cristianis­mo, surpresos e sem preparo, procuravam orar até chegar a Cristo, confessar os seus pecados e endireitar o passado, veio o Senhor e levou os que estavam prontos. Os demais ficaram para trás. No versículo acima, “preparadas” dá o pensamento central da parábola.

 

“E fechou-se a porta”. Palavras terríveis que descre­vem a dor de uma oportunidade perdida.

 

b. Implorando em vão. Desnecessário é debater se as virgens loucas acharam azeite ou não. Importa que era tarde demais, e perderam a oportunidade.

Pelo costume oriental, nos banquetes formais os convidados apresenta­vam seus cartões a um empregado, que vigiava a porta para manter do lado de fora os curiosos. Tudo pronto, e o chefe da casa fechava a porta; o empregado não deixava mais entrar pessoa alguma, sob qualquer pretexto.

 

“E depois chegaram também outras virgens, dizendo: senhor, senhor, abre-nos. E ele respondendo, disse: Em verdade vos digo que vos não conheço”. Chamando o noivo de “senhor” demonstram as virgens algum relacio­namento com ele.

A resposta: “Não vos conheço” signifi­ca: “Não reconheço o seu direito de entrar”. Não reconhe­ce o noivo a participação delas, que diligentemente se prepararam para a festa. Confira Oséias 13.5; Amós 3.2; Naum 1.7; João 10.14; 2 Timóteo 2.19.

 

Qual o destino das virgens loucas? Dizem alguns que o negado direito de entrada indica sua perdição (Mt 7.21-23). Outros afirmam que, tendo perdido o arrebatamento, teriam de passar pela tribulação. Seja qual interpretação aceitemos, certamente a exclusão das loucas representa algo terrível, o julgamento daqueles não preparados para Cristo.

 

“Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora”. Nestas palavras, o próprio Senhor descreve a lição central e o propósito da parábola.

 

Como podemos vigiar, enquanto aguardamos a vin­da de Cristo? Agindo como aquelas pessoas que, há anos, venderam tudo quanto possuíam e, vestindo rou­pas brancas, subiram no alto de um edifício para aguar­dar o Senhor? Imitando a igreja de Tessalônica que encerrou seus trabalhos porque o Senhor poderia che­gar a qualquer momento (2 Ts 2.1-3; 3.10,11)? Ou vivendo em ansiedade?

 

Não devemos viver aflitos por causa da vinda do Se­nhor. Porque Ele deu a cada um o seu trabalho com que se ocupasse até à sua volta. A melhor preparação é uma vida de fidelidade na sua obra. Em maio de 1780, o famoso Dia Escuro desceu sobre a Nova Inglaterra. Muitos senti­ram chegada a hora do juízo, e os senadores teriam saído correndo do Senado, não tivesse alguém os persuadido a trazer as luzes, a fim de que fossem achados cumprindo seus deveres diários.

 

A NECESSIDADE DE CONFIAR NAS PROMESSAS DE DEUS

Não podemos confiar em alguém que não conhecemos, e esse é o segredo de aprender a confiar em Deus. Quando alguém diz: "Confie em mim", temos uma de duas reações. Ou podemos dizer: "Sim, eu vou confiar em você", ou podemos dizer: "Por que eu deveria?" No caso de Deus, confiar nEle é a consequência natural quando entendemos por que deveríamos.

A principal razão por que devemos confiar em Deus é que Ele é digno de nossa confiança. Ao contrário dos homens, Ele nunca mente e nunca deixa de cumprir as Suas promessas. "Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele prometido, não o fará? Ou, tendo falado, não o cumprirá?"(Números 23:19, Salmo 89:34).

Ao contrário dos homens, Ele tem o poder de realizar os Seus planos e propósitos. Isaías 14:24 nos diz: "Jurou o SENHOR dos Exércitos, dizendo: Como pensei, assim sucederá, e, como determinei, assim se efetuará." Além disso, os Seus planos são perfeitos, santos e justos, e Ele faz com que todas as coisas cooperem para o bem daqueles que O amam e são chamados segundo o Seu propósito santo (Rm 8:28). Se nos esforçarmos para conhecer a Deus através da Sua Palavra, veremos que Ele é digno da nossa confiança, a qual vai crescer diariamente. Conhecê-lo é confiar nEle.

Podemos aprender a confiar em Deus ao vermos como Ele provou ser confiável em nossas vidas e nas vidas dos outros. Em 1 Reis 8:56 lemos: "Bendito seja o SENHOR, que deu repouso ao seu povo de Israel, segundo tudo o que prometera; nem uma só palavra falhou de todas as suas boas promessas, feitas por intermédio de Moisés, seu servo."

 

O registro das promessas de Deus está em Sua Palavra para que todos possam lê-lo, assim como o registro da Sua realização. Documentos históricos verificam esses eventos e falam da fidelidade de Deus para o Seu povo. Todo cristão pode dar testemunho pessoal da confiabilidade de Deus ao vermos a Sua obra em nossas vidas, cumprindo as Suas promessas para salvar as nossas almas, usar-nos para os Seus propósitos (Efésios 2:8-10) e consolar-nos com a paz que excede todo o entendimento ao corrermos a corrida que Ele planejou para nós (Filipenses 4:6-7, Hebreus 12:1). Quanto mais experimentarmos da Sua graça, fidelidade e bondade, mais confiaremos nEle (Salmo 100:5, Isaías 25:1).

Uma terceira razão para confiar em Deus é que realmente não temos uma outra alternativa. Devemos confiar em nós mesmos ou em outros que são pecadores, imprevisíveis, não confiáveis, de sabedoria limitada e que frequentemente fazem más escolhas e decisões influenciadas pela emoção? Ou, ao invés, devemos confiar no Deus todo-poderoso, onisciente, gracioso, misericordioso e amoroso, sabendo que Ele tem boas intenções para nós?

 

A escolha deve ser óbvia, mas deixamos de confiar em Deus porque não O conhecemos. Como já foi dito, não podemos esperar confiar em alguém que seja essencialmente um estranho para nós, mas isso é facilmente sanado. Deus não se fez difícil de encontrar ou conhecer. Tudo que precisamos saber sobre Deus, Ele graciosamente disponibilizou na Bíblia, a Sua Santa Palavra para o Seu povo. Conhecer a Deus é confiar nEle.



Todas as vezes que nos encontramos em uma situação difícil, ficamos preocupados, perdemos o sono, o dia não é mais o mesmo, pois o homem é limitado e quando acaba os recursos, entra em desespero, mas aquele que tem sua confiança em Deus ele supera, pois sabe que aquela circunstancia é passageira que o nosso Senhor Jesus tem poder para mudar, pois quando se acaba o recurso do homem aí Deus age e muda essa situação, revertendo aquele quadro, já passei momentos muito difíceis, em que chegaram até mim e disseram que não saberia o que poderia ocorrer daquele momento em diante, mas o nosso Deus poderoso reverteu o desfecho dessa história e hoje somos testemunhas vivas disso, para glória e honra do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, mas só quem passou ou quem esta passando por uma situação dessas sabe o quanto é pesada a carga e não se olha humanamente falando saída, solução, pois homem nenhum tem a resposta, mas Deus pode, e dessa forma é que podemos mudar esse quadro, através da nossa fé em Deus, Ele pode tudo, tem o controle de tudo, o seu problema pode ser qual for, Deus tem a saída e nos ouve, pois nos ama, o que precisamos é andar nos seu caminhos e perseverar, crer no seu poder, e pode ter a certeza da sua vitória, como tive a minha você terá a sua, mas não desanime, pois o nosso Deus te ouve e responde suas orações e súplicas, pois é como esta escrito:

 

"E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos, estamos certos de que obtemos os pedidos que lhe temos feito." (1 Jo 5 . 14 , 15)

 

I. Veja as 8 razões para crer e confiar que Deus me socorrerá

 1 - O meu socorro está em Deus. O salmista, que certamente passava por alguma situação difícil, busca o socorro em Deus. “Elevo os olhos para os montes: de onde me virá o socorro?” (Sl 121. 1). Os “montes” citados nesse texto era o local onde ficava o templo que, naquela época, representava àquele povo a presença viva de Deus no meio deles. O salmista buscava encontrar a presença de Deus, pois sabia que o seu socorro estava em Deus.

2 – O socorro de Deus é certo. “O meu socorro vem do SENHOR, que fez o céu e a terra.” (Sl 121. 2). Não há qualquer dúvida de que Deus viria socorrer o salmista. O salmista poderia ter dito: “o meu socorro, eu acho que vem do Senhor”, ou: “o meu socorro talvez venha do Senhor”; mas ele foi enfático e creu em Deus: “O meu socorro vem do Senhor”.


 3 – Deus é soberano sobre todas as coisas.

 “Ele não permitirá que os teus pés vacilem…” (Sl 121. 3). Tudo está debaixo da permissão de Deus. Nada pode acontecer sem a permissão Dele. Todos os meus problemas estão sob Sua autoridade. Se creio nisso, descanso e encontro paz.

4 – Deus está alerta ao que acontece em minha vida. 

“É certo que não dormita, nem dorme o guarda de Israel.” (Sl 121. 4). Não há perigo de Deus se esquecer de mim, pois Ele não cochila, nem dorme; está sempre alerta, é onisciente, onipresente, onipotente. É um guarda perfeito, que vigia a todo instante os Seus tesouros!

 5 – Deus está próximo de mim. 

“o SENHOR é a tua sombra à tua direita.” (Sl 121. 5). Deus acompanha os seus servos, não os deixa, não os desampara. A minha sombra nunca desgruda de mim, assim Deus também não. Ele está totalmente próximo, participando da minha vida de perto, inclusive quando passo por dificuldades.

 6 – Deus está me conduzindo em todos os momentos. 

“De dia não te molestará o sol, nem de noite, a lua.” (Sl 121. 6). O Senhor sempre me socorrerá nas intempéries da vida.


7 – O Senhor me protege.


 “O SENHOR te guardará de todo mal; guardará a tua alma.” (Sl 121. 7). Deus me esconde debaixo de Sua proteção. Passo pelas dificuldades, mas sou guardado pelo cuidadoso Pai, assim como o pássaro guarda os seus filhotes no ninho salvos do perigo.


 8 – O cuidado de Deus é em todos os lugares e momentos.


 “O SENHOR guardará a tua saída e a tua entrada, desde agora e para sempre.” (Sl 121. 8). Os meus passos estão debaixo da supervisão e cuidados de Deus.

 

II. Vamos analisar cinco características que existem na vida daqueles que confiam no Senhor. 

Características essas que estavam na vida de Jó. 


1.  Quem confia em Deus é adorador. 




“Então Jó se levantou, e rasgou o seu manto, e rapou a sua cabeça, e se lançou em terra, e adorou” (Jó 1:20). Jó se humilhou na presença do Senhor e o adorou. 


Em meio a tudo o que você está passando exalte e adore esse Deus, pois Ele procura os verdadeiros adoradores, que O adore em Espírito e em Verdade (João 4:24). Quem confia no Senhor o adora e não é apegado aos bens desta terra, pois o seu coração está voltado somente para as coisas do céu. 
 
 
 


Adorar a Deus é declarar com os teus lábios frases que brotam no teu espírito que exaltam a magnitude e o poder de Deus. Jó fez isso quando se prostrou e declarou: “Nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá; o Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o Nome do Senhor” (Jó 1:21). Jó exaltou a soberania de Deus com essa declaração. Aos olhos humanos ele tinha vários motivos para desanimar, mas ele escolheu confiar no Senhor. A vida é composta de escolha. Por isso, ao invés de murmurar e reclamar da vida, escolha ser um adorador. Deixa Deus te encontrar adorando-O e nunca murmurando. 

2.  Quem confia em Deus não dá ouvidos à voz do diabo. 


Jó rejeitou ouvir a voz do diabo, quando a sua mulher lhe falou: “Ainda reténs a tua integridade? Amaldiçoa a Deus e morre” (Jó 2:9). Você só rejeita as vozes negativas, quando pronuncia uma Palavra de Confiança diante da palavra do diabo, Jó fez isso e disse: “Como fala qualquer doida fala tu; receberemos o bem de Deus e não receberíamos o mal?” Jó amava tanto a Deus que para ele o sim e o não de Deus eram bênçãos da mesma maneira. Quantos hoje só “servem a Deus” quando estão sendo abençoados. Quando as coisas começam a apertar viram as costas para Deus, e dão ouvidos as propostas do diabo. Deus quer que você vença as sugestões do diabo, através da Sua Palavra como fez Jesus em Lucas 4. Ouça somente a voz do Espírito que diz que em Cristo você é mais que vencedor. 




3. Quem confia em Deus não ama sua própria vida mesmo em meio à face da morte (Ap 12:11).


Jó não amou a sua própria vida e declarou: “Ainda que Ele me mate Nele confiarei” (Jó 13:15). Você está preocupado com sua vida mais do que com a obra de Deus? Você teme por sua própria vida? Cuidado!

Pois Jesus disse para não temer o que pode matar o corpo e não pode fazer mais nada, mas temei antes aquele que pode matar o corpo e fazer com que a alma vá para o inferno. Portanto, não ame mais as coisas do que ao Senhor. Não O negue quando vier a adversidade. Prefira a morte do que perder a presença de Deus. 


4. Quem confia em Deus tem esperança. 


O mundo diz que a esperança é a ultima que morre. Frase terrível e infeliz!

A Verdadeira Esperança dos que confiam em Deus nunca morre, pois esperamos no Deus Todo-poderoso, que trabalha por aquele que Nele espera. 




Jó disse: “Porque há Esperança para a árvore, que se for cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus renovos” (Jó 14:7). 
Não deixe que o diabo roube a tua Esperança! Creia que o Senhor te levantará! Você não ficará nessa situação para sempre. Confie nesse Deus que renova, transforma e liberta, pois para Ele não há impossível. Abre os teus lábios e glorifique ao Senhor! Quem tem Esperança declara como Jó declarou: “Eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará”. Redentor é quem redime. É quem põe fim ao sofrimento. É o que paga a nossa dívida. Creia que o teu Redentor vive e te dará Vitória! Não perca a Esperança, pois Fiel é o Guarda de Israel. 




5. Quem confia em Deus torna-se intimo Dele, e vê a Glória Dele em sua vida. 


No capítulo 42 Jó continua engrandecendo ao Senhor, declarando que Deus tudo pode e nenhum dos seus planos pode ser impedido. Somente quem é íntimo de Deus declara uma frase como essa. No versículo 5 ele diz: “Eu te conhecia de ouvir falar, mas agora os meus olhos te vêem”. Ou seja, houve uma época na vida de Jó que ele conhecia Deus de ouvir os outros falarem, mais agora era diferente, agora ele tinha intimidade com Deus. E quem é íntimo de Deus vê a Sua glória . Quem é intimo de Deus recebe tudo em dobro, como foi o caso de Jó. É hora de nos levantarmos e parar de vivermos de experiências que os outros tiveram. Temos de ter as nossas próprias experiências. Temos de ter intimidade com esse Deus maravilhoso e pessoal. Ele quer revelar-se para nós todos os dias. Mas precisamos nos aproximar mais Dele, ter mais tempo para Ele. Precisamos buscá-Lo com toda a nossa alma e com todo o nosso entendimento. Temos de arrancar do profundo do nosso ser, frases que expressam e sobressaiam a nossa confiança nesse Deus único e maravilhoso. 


III. A confiança produz segurança

Confiar em Deus não é crer em algo que nos parece possível. É crer que Ele fará aquilo que, aos nossos olhos, parece impossível. Em nenhum texto bíblico, encontramos que Deus deixou de atender àquele que clamou por socorro.

Confiar em Deus é mais do que dizer que nossa fé está posta nEle. É viver na certeza de que Ele é Senhor da nossa vida e que Suas mãos estão estendidas para nos dar direção e nos conduzir a vitória. É saber que em todos os momentos difíceis da nossa vida, Ele tem cuidado de nós, nos guiando e protegendo. Nada acontece sem a permissão dEle. Todos os nossos problemas estão sob o Seu controle. Se cremos nisto, descansamos em paz e andamos em segurança.

OS PERIGOS E OBJETIVOS DOS APOSTATAS E DA APOSTASIA.

1º. Ela é uma doença cancerígena que mata a alma e extermina a fé. 1ª Tm. 2. 17.

2º. Os apostatas e a apostasia procura desviar o crente da verdade. 1ª Tm. 2. 17, 18.

 3º. Eles buscam perverter a nossa fé. Tm. 2. 18. (Perverter quer dizer: tornar perverso, Corromper, Depravar, Desmoralizar, Desnaturar, Desvirtuar, Alterar, Desarranjar ou Transformar).

COMO SE LIVRAR DOS APOSTATAS?

1º. Não o recebais em casa e nem o saudeis. 2ª. Jo. 9 – 11. 2º. Não ande com um apostata. Am. 3: 3. 1ª. Co. 15: 33. 3º. Evita discutir com eles. 1ª. Tm. 2: 14. 4º. Evita os falatórios inúteis que eles proferem. 1ª Tm. 2. 16.

COMO NÃO CAIR NA APOSTASIA?

1º. Não se deixa envolver por doutrinas estranhas. Hb. 13. 9.

2º. Não abandone sua igreja (Não congregue em outra igreja que não seja a sua). Hb. 10. 25.

3º. Não pare de orar, orai sem cessar! 1ª Ts. 5. 17.

4º. Leia a bíblia todos os dias se possível e procura apresentar se a Deus aprovado. 1ª Tm. 2. 15.

CONCLUSÃO

Deus há de conceder a Sua graça a cada crente que procura, com diligência, o crescimento espiritual. Ele é capaz de fazer muito mais do que aquilo que pedimos. Quando fazemos a nossa parte, mesmo que seja com dificuldades, Ele está pronto a nos dizer: “não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus: eu te esforço e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça.” Isaías 41.10.

 

Por: Evangelista Isaias Silva de Jesus (auxiliar)

Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS

Bibigrafia

Bibliografia M. Pearlman

 

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