1 de novembro de 2016

DEUS O NOSSO PROVEDOR

 

DEUS O NOSSO PROVEDOR

Texto Áureo: “E apareceu-lhe o Senhor, e disse: Não desças ao Egito; habita na terra que eu te disser.” (Gn 26.2)

Introdução

Nesta lição estudaremos sobre a Providência Divina na vida de seus servos. Tendo como exemplo a vida de Isaque filho de Abraão, iremos entender que mesmo estando debaixo das promessas de Deus não estamos livres de crises em nossa vidas, porém Deus está prontamente a nos orientar e prover todos os recursos necessários para que possamos alcançar todos os propósito de Deus em nossa vida.

I – INFORMAÇÕES SOBRE O PATRIARCA ISAQUE

 

Dos patriarcas da nação de Israel, o que a Bíblia dedica menos capítulos é Isaque. Ele teve uma vida longa (Gn 35.28) e nunca se afastou da região que sua semente herdaria (Gn 35.27). Isaque é um dos patriarcas de grande influência no meio do povo de Deus, para os quais a Terra de Canaã foi prometida (Gn 50.24; Êx 33.1); com quem a aliança foi feita (Êx 2.24; Sl 105.9); cujos nomes são parte da identificação do próprio Deus (Êx 3.6; 15.16).

 

Seu nome (Gn 21.4).

 

O nome de Isaque foi dado pelo próprio Deus (Gn 17.19). Seu significado querdizer: “riso”. Talvez, uma alusão direta ao riso que tanto Abraão quanto Sara deram ao ouvirem de Deus a promessa que teriam filho, mesmo sendo avançados em idade e Sara sendo estéril (Gn 17.17; 18.12-14). Pode-se entender também que este nome fora dado aIsaque em virtude da alegria que sentiria sua mãe ao conceber um filho de forma milagrosa. Sara previu que todos os que conhecessem sua história teriam a mesma reação “E disse Sara: Deus me tem feito riso; todo aquele que o ouvir se rirá comigo”(Gn 21.6).

 

Seus pais.

 

Isaqueera filho de Abraão e Sara (Gn 21.2), e foi o segundo dos três patriarcas hebreus: Abraão, Isaque e Jacó (I Cr 1.34; Mt 1.2). Isaque foi circuncidado como um filho prometido, porquanto nele é que a aliança com Abraão teria continuação (Gn 21.4,12; Hb 11.18).

 

Sua esposa (Gn 25.20).

 

A Bíblia nos diz que Isaque se consolou da morte de Sara quando casou com uma donzela chamada Rebeca (Gn 24.67). Assim como Sara, Rebeca também era estéril, todavia, Deus realizou um milagre fazendo-a conceber em resposta a oração de Isaque, seu marido (Gn 25.21-26).

 

Seus filhos (Gn 25.24-26).

Com Sara, Isaque teve dois filhos: Esaú e Jacó (Gn 25.25,26). Embora Esaú tenha sido o primogênito, o herdeiro da porção dobrada, Deus havia dito que Jacó seria este herdeiro (Gn 25.23). Jacó veio a tornar-se o terceiro dos grandes patriarcas hebreus, através dos quais se formou o povo de Israel, por meio de quem o pacto.

II - ISAQUE, NÃO DESÇA AO EGITO

A história de Isaque é uma das mais belas do Gênesis. Ele é o segundo patriarca na escala dos pais da nação israelita. Logo a seguir, aparece seu filho Jacó, que se tronou o terceiro patriarca de Israel. Quando um israelita ora a Yahweh, refere-se sempre aos três patriarcas.

Percebe-se que o capitulo 26 de Gênesis parece repetir a mesma experiência de Abraão quando enfrenta a fome em Canaã, que passava mais uma vez pela adversidade da escassez de grãos na terra, Isaque saiu rumo ao Egito, mas parou na terra de Gerar, lugar dos filisteus. Nessa terra dos filisteus, Isaque prosperou muito e adquiriu muita riqueza (Gn 26.12). Antes de continuar sua caminhada para o Egito, o Senhor apareceu-lhe e disse: “Não desça ao Egito” (Gn 26.2). O Senhor o prevenira acerca dos perigos do Egito e prometeu abençoa-lo onde estivesse, mas não no Egito.

A ideia de ir para o Egito lembrava experiências ruins. Isaque estava sendo lembrado pelo Senhor de que não seria bom que ele fosse ao Egito, uma vez que seu pai, Abraão havia passado por experiências ruins naquele lugar, com consequências amargas que lembravam mentira, engodo e humilhação por estar fora da vontade de Deus. Foi no Egito que Abraão foi sem ter consultado ao Senhor. Lá, sabendo-se fora do plano de Deus, Abraão não construiu um altar ao Senhor porque sabia que Deus não aceitaria seu sacrifício. Depois de muitos anos, Deus falou com seu filho Isaque, que já tinha dois filhos, Esaú e Jacó, que descesse ao Egito. Deus sabia por sua presciência, que Isaque poderia ser vencido pelas tentações da terra e não teria firmeza suficiente para evitar as ameaças do povo daquela terra.

Entretanto, podemos perceber que os valores morais e espirituais estariam na vida de Isaque, mesmo que, em algumas vezes ele se deixasse vencer em algumas circunstâncias.

·         Um Homem sob a Benção de Deus de Espírito Despojado

No texto de Gênesis 26.1-5, à semelhança de Abraão, Deus aparece a Isaque e fala com ele, demonstrando a Isaque a mesma disposição para ajudar e orientar sua vida ao longo dos anos. Era a providência divina demonstrada em algumas circunstancias adversas pelas quais Isaque passaria. Ao lado dos pais, Abraão e Sara, Isaque aprendeu a depender de Deus e a manter-se fiel às promessas da terra de Canaã. Mas, como aconteceu anteriormente com Abraão, Isaque enfrentou o problema da escassez de alimento na terra, mesmo que “a fome na terra” não tenha afetado diretamente a ele e sua fazenda. Mudou-se para Gerar, na terra dos filisteus e teve de enfrentar obstáculos daquele povo em tudo quanto fazia, por causa da inveja da sua prosperidade. Deus o abençoou copiosamente, tanto em Canaã como em Gerar. Nessa terra, Isaque viu crescer sua fazenda e isso provocou inveja e ciúme da parte dos filisteus, que começaram a criar dificuldades para ele e sua gente.

·         Defrontando – se com a Fome da Terra de Canaã

Essa situação de escassez de alimentos a terra de Canaã fomentou na mente de Isaque o desejo de repetir o que seu pai havia feito muitos anos antes: ir para o Egito. Quantas vezes somos influenciados por circunstancias que nos levam a tomar decisões precipitadas? O Senhor exortou a Isaque que não viajasse para o Egito. Na presciência divina, o Egito seria uma interferência na plano de Deus para a vida de Isaque.

Quando deixamos de buscar para direção de nossa vida, tornamo-nos reféns de preocupações que fazem o coração pulsar mais forte e as nossas emoções ficam à mercê dessas preocupações. Quando Isaque permitiu que sua mente e coração fossem atormentados por pensamentos fora direção de Deus, a ideia de ir para o Egito parecia ser a melhor opção naquele momento. Mas Deus ordena que fosse ao Egito, porque esse lugar é símbolo do mundo que se opõe a Deus. O Egito é tipo oposição que ameaça a fé cristã.

 

Nessa ocasião, Isaque já tinha 75 anos de idade e, a despeito da prosperidade que teve no Egito, sentiu que “a fome” prejudicaria seu avanço na terra. A escassez da terra o levou à cidade de Gerar, cidade dos filisteus, e, chegando lá, buscou ajuda do rei dos filisteus, Abimaleque. O lugar de habitação de Isaque e Rebeca é identificado na Bíblia como “Beer-Lai-Roi” (Gn 25.11).

 

Ao decidir sair daquele lugar, viajariam cerca da 110 quilômetros até chegar a Gerar. A rota para o Egito incluía a cidade de Gerar, pois o caminho seria menor até o Egito, como desejou Isaque. Ao parar em Gerar, Isaque continuou a prosperar, porque o Senhor promete-lhe abençoar e prosperar sua fazenda. Entretanto, Isaque não parecia plenamente feliz naquele lugar. A prosperidade de Isaque causou admiração, mas ao mesmo tempo, inveja dos habitantes daquela terra. Daí iniciou-se a perseguição e a provocação para que Isaque reagisse de tal modo que lhe desse oportunidade de o expulsarem. O desejo de ir para o Egito foi aguçado pelas notícias da riqueza daquela terra. Na verdade, por lapso de tempo, Isaque deixou de confiar na direção divina e resolveu agir por conta própria. Estava inseguro, e sua insegurança não se justificava porque Deus o havia abençoado copiosamente em todo o seu caminho. Quando nos deparamos com situações de insegurança em termos de subsidência material, devemos sempre buscar de Deus o conhecimento da sua vontade (Gn 12.2,3; 13.16; 15.5; 17.3-8; 22.15-18). Deus abençoou Isaque por amor a Abraão (Gn 26.5,24).

III – CAVANDO POÇOS EM TEMPO DE CRISE

·         E tornou Isaque e cavou os poços de água que cavaram nos dias de Abraão seu pai (...)Gn 26.18

 

A desolada área de Gerar estava localizada na extremidade de um deserto. A água era tão preciosa quanto o ouro. Se alguém cavasse um poço, estava reivindicando aquela terra. Alguns poços possuíam trancas para que os ladrões não roubassem água. Encher o poço de alguém com sujeira era um ato de guerra, e também considerado um dos crimes mais sérios que poderiam existir. Isaque teria razão em revidar quando os filisteus arruinaram seus poços, mas ele escolheu manter a paz. Ao final, os filisteus o respeitaram por sua paciência.

 

Por três vezes Isaque e seus homens cavaram novos poços. Quando as duas primeiras disputas surgiram, Isaque partiu. Finalmente, houve espaço suficiente para todos. Ao invés de dar inicio a um grande conflito, Isaque comprometeu-se com a paz.

Você estaria disposto a abandonar uma importante posição ou possessão valiosa para manter paz? Peça a Deus sabedoria para saber quando se retirar e quando ficar e lutar.

·         A provisão de Deus na Terra dos Filisteus

 

Isaque prosperou naquela terra e dia a Bíblia que ele “semeou [...] naquela mesma terra e colheu, naquele mesmo ano, cemmedidas, porque o Senhor o abençoava” (Gn 26.12). a inveja dos filisteus surgiu em função da grande possessão de terras, ovelhas, vacas e gente de serviço. Por isso, depois de várias intromissões e entulhos nos poços abertos pois ele e seus servos, Isaque, Pacificamente, foi para mais longe daquele lugar.

 

Enquanto ainda estava nas terras de Gerar, não faltaram obstáculos à sua permanência naquele lugar. Então Abimeleque, reconhecendo que o Deus de Isaque era poderoso e o abençoava, propôs um concerto com Isaque, mas que o mesmo saísse daquelas terras. Os trabalhadores de Isaque foram à frente prara a terra que Isaque os ordenara que fossem e lá cavaram um poço, e acharam água em abundância. Isaque saiu das terras de Gerar naquele mesmo dia e foi-se para um lugar chamado Berseba (Gn 26.32,33).

 

Isaque foi um homem abençoado porque era homem de paz; por isso, a benção divina esteve com ele o tempo todo. Isaque enfrentou a oposição dos filisteus com atitudes de paciência e mansidão, que eram qualidade de seu caráter (Gn26.17). Essas atitudes para com os seus opositores amenizaram seus ódios e rancores porque Isaque soube ser manso em momentos de rispidez.

 

Sob a benção de Deus Isaque, Isaque prosperou em tudo que fazia e investia das suas forças. Além das pastagens bem tratadas por causa das águas dos seus poços que brotavam abundantemente, Isaque investiu em plantações com sementes que encheram aquelas terras antes rusticas. Essa prosperidade era o fruto da fidelidade da Deus à sua promessa feita a Abraão e ao próprio Isaque. A fome da terra de Canaã o levou a Gerar, lugar antes habitado por seu pai. Depois, ao voltar ao mesmo lugar, Deus o abençoou porque aprendeu a confiar em nEle. Para sua provisão em vez de confiar com a boa terra do Egito. Sal prosperidade se tornou alvo da inveja dos filisteus, que pediram a Isaque que deixasse aquela terra e voltasse ao seu lugar de origem em Canaã.

 

Os poços que cavamos podem simbolizar as conquistas espirituais que fazemos, mas que são alvo de inveja, porfia de nossos inimigos espirituais. Isaque dá uma lição de paciência e mansidão em não revidar os ataques, mas não desistir de lutar pelos ideais sonhados. Às vezes nossos inimigos procuram entulhar nossos poços com as pedras da censura, da calúnia e da mentira para que desistamos de lutar.

 

IV - DEUS, O PROVEDOR DA VIDA DE ISAQUE

 

Em toda a história de Isaque vemos Deus agindo com providência. Desde a sua infância até a sua velhice. Abaixo destacaremos este cuidado divino na vida deste nobre patriarca:

 

Providência do nascimento (Gn 21.1,2). Desde muito cedo Isaque conheceu o que era providência divina. Sua mãe era estéril, ou seja, não podia gerar filhos. Todavia quando Deus chamou seus pais para fazer deles uma grande nação, prometeu-lhes um filho (Gn 12.2; 15.4; 17.16,19,21; 18.10). No entanto, três coisas impediam que o casal tivesse um filho, a saber: (a) Sara era estéril (Gn 11.30; 16.2); (b) a idade avançada de ambos (Gn 17.17; 18.12,13); e, (c) Sara já não ovulava mais (Gn 18.11).

Deus de forma extraordinária, fez Sara conceber na sua velhice, contrariando todas as limitações humanas, com o seu poder extraordinário (Gn 21.7; Rm 4.19-21; Hb 11.11,12).

 

·         Providência do sacrifício (Gn 22.1-17). Deus pediu que Abraão oferecesse Isaque seu filho em sacrifício de holocausto. O patriarca mostrou-se disposto a obedecer, indo com o seu filho e dois moços para o monte que Deus mostraria. Ao chegar no devido lugar, pediu que seus servos ficassem esperando, pois ele e o moço iriam adorar, mas depois retornariam. Durante a subida, Isaque perguntou ao seu pai, onde estava o cordeiro para o sacrifício, ao que Abraão respondeu: “[...] Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho” (Gn 22.8-a). Ao chegarem no cume do monte, Isaque entendeu que seria sacrificado, mas mesmo assim mostrou-se voluntário em obedecer a voz de Deus (Gn 22.9,10). No clímax da provação, quando Abraão levantou o cutelo para imolar seu próprio filho, o Senhor bradou impedindo-o e providenciando a vítima para ser sacrificado no lugar de Isaque (Gn 22.11-13). Por certo, este momento ficou marcado na mente do pai e do filho, aperfeiçoando tanto a fé de um como de outro, no Deus da providência (Gn 22.14).

 

·         Providência da esposa (Gn 24.1-67). Após a morte de Sara, Abraão enviou um seu servo preferido à casa dos seus parentes, a fim de encontrar ali esposa para Isaque. Isso teve o propósito de preservar os laços raciais de Abraão, pois as jovens da região onde ele habitava não eram aceitáveis com esse propósito (Gn 24.3,4). O servo de Abraão ficou tão preocupado com com essa tarefa que, orou ao Senhor para que Ele intervisse fazendo-o prosperar em sua missão (Gn 24.10-14). A Bíblia diz que Deus ouviu e encaminhou Rebeca ao encontro do servo de Abraão (Gn 24.15-21). Esta por sua vez, autorizada pelos pais, acompanhou o servo de Abraão e foi para Canaã. No caminho encontrou Isaque orando. Este veio ao seu encontro e tomando-a casou-se com ela (Gn 24.60-67). A Bíblia diz que “a casa e os bens são herança dos pais; porém do SENHOR vem a esposa prudente” (Pv 19.14).

 

·         Providência de filhos (Gn 25.21). Após o casamento, Isaque descobriu que Rebeca era estéril, ou seja, não podia gerar filhos. Diante desta situação, o patriarca resolveu tomar uma decisão, baseado em tudo o que já visto Deus realizar em toda a trajetória de seu pai e na sua. A Bíblia diz: a quem Isaque recorreu: “Isaque orou […] ao Senhor”; acrescenta dizendo que ele recorreu através da oração “[...] orou […] ao Senhor”; e ainda, diz que Isaque orou com perseverança: “orou insistentemente ao SENHOR [...]”. Deus teve misericórdia de Isaque e Rebeca e respondeu as suas orações dando-lhe filhos gêmeos (Gn 25.21-24).

 

·         Providência de bens materiais (Gn 26.12). A Bíblia diz que, nos dias de Abraão, uma fome severa atingiu Canaã (Gn 12.10). De forma semelhante nos dias de Isaque “e havia fome na terra, além da primeira fome, que foi nos dias de Abraão [...]” (Gn 26.1). Diante da escassez na Terra Prometida Isaque pensou em migrar para outro lugar a fim de buscar refúgio, no entanto a voz de Deus lhe advertiu dizendo: “[...] não desças ao Egito; habita na terra que eu te disser” (Gn 26.2-b). O Senhor acrescentou que mesmo na terra seca lhe abençoaria grandemente (Gn 26.3-6). Ali em Gerar, Deus começou a prosperar tudo o que Isaque punha sobre as suas mãos (Gn 26.12-14).

Por estar sendo bem sucedido, Isaque despertou a inveja de seus vizinhos que procuraram prejudicá-lo, entulhando os poços que os servos de seu pai haviam aberto (Gn 26.14-22). Isaque mudava-se para outro lugar e Deus providenciava águas (Gn 26.22-25). A atitude pacífica de Isaque e a consequente prosperidade, levou Abimeleque que o havia expulsado, querer fazer aliança, reconhecendo que algo sobrenatural estava sobre o patriarca. Parecia que as águas corriam para onde Isaque ia (Gn 26.26-33).


V – O QUE APRENDEMOS COM A VIDA DE ISAQUE

 

Comparando a vida de Isaque com a de Abrão e Jacó, ele quase nada fez. Mas, segundo Gardner (1999, p. 281) “a importância de um homem diante do Senhor, não está em fazer mas em ser”. Eis algumas coisas que podemos extrair como aprendizado para a nossa vida:

 

·         Ter comunhão com Deus.

 

O relacionamento de Isaque com Deus caracterizava-se, pela confiança, pela submissão e pela devoção. Sua vida de oração e obediência nos mostra isso (Gn 22.9; 24.63; 25.21; 26.2,6,25). Jacó referiu-se a Deus como “o Temor de Isaque” (Gn 31.42,53), o que demonstra a completa devoção de Isaque ao Senhor. Para Isaque não bastava apenas ter um pai Abraão, e sim, ter a mesma fé e obras que ele (Lc 3.8; Jo 8.39).


·         Ter a certeza que Deus cuida de nós.

 

Assim como Deus providenciou para Isaque suas necessidades físicas, emocionais e espirituais, Ele também suprirá as nossas. A Bíblia registra inúmeros casos de homens e mulheres que diante de necessidade de obterem alguma coisa, recorreram a Deus e Ele lhes providenciou o que pediam. Eis alguns casos:

 

(a) o povo de Israel orou para ser liberto da escravidão no Egito e Deus lhes ouviu, enviando um libertador (Êx 3.7-9);

(b) Ezequias orou ao Senhor para ser curado e alcançou a graça de Deus (Is 38.1-5); e,

(c) muitos outros casos (I Sm 1.10-19; Sl 40.1; Jn 2.1-4; Dn 10.12; Lc 1.13; At 10.31).

 

Jesus exortou-nos a orarmos a Deus, pois Ele está disposto a nos atender (Mt 7.7,8). O escritor da Epístola aos Hebreus diz que Ele “é galardoador dos que o buscam” (Hb 11.6).

 

·         Ter caráter santo e as bençãos de Deus nos acompanharão.

 

Isaque foi exortado por Deus a viver de forma santa em obediência a Palavra de Deus (Gn 26.5). Apesar do deslize da mentira que cometeu quanto a negação de que Rebeca era a sua esposa (Gn 26.7-10), não vemos em nenhum outro momento o patriarca comentando falhas morais. Em consequência disto observamos Deus fazendo-o prosperar extraordinariamente (Gn 26.12-14; 22-24).

Apesar dos males que sofreu daqueles que lhe tinham inveja, Isaque permaneceu firme no Senhor, sem rebater as afrontas que sofreu, desfrutando assim das bençãos de Deus por onde quer que ia (Gn 26.18-33). A Bíblia diz que aquele que tem seu prazer na Lei do Senhor e nela medita de dia e de noite “tudo quanto fizer prosperará” (Sl 1.3-b).

 

CONCLUSÃO

 

Deus cumpre a sua palavra e não leva em conta nossos erros de decisões fora da orientação dEle. O Senhor suporta nossas fraquezas por causa do projeto maior. Isaque falhou algumas vezes, mas deixou um grande exemplo de homem humilde, gentil, e cortês, não só para com os amigos, mas também som os seus inimigos. Não ter ido para o Egito foi um ato de obediência e reconhecimento da soberania divina para cuidar dele, de sua família e de toda a sua fazenda.

 

O Egito é símbolo do mundo que atrai os incautos para afastá-lo de Deus.

 

REFERÊNCIAS

 

ANDRADE, Claudionor Correa de. Dicionário Teológico -CPAD.

GEISLER, Norman. Teologia Sistemática. Vol. 01. - CPAD.

STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal -CPAD.

Biblía de Estudo Aplicação Pessoal – CPAD

Elienai Cabral. O Deus de Toda Provisão – CPAD

Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Pernambuco - Superintendência das Escolas Bíblicas Dominicais

Elaboraçãopelo Pb. Mickel Souza


Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS