1 de dezembro de 2015

A ORIGEM DA DIVERSIDADE CULTURAL DA HUMANIDADE


A ORIGEM DA DIVERSIDADE CULTURAL DA HUMANIDADE

 

Texto Áureo = “[..] Eis que o povo é um, e todos têm uma mesma língua: e isto é o que começam afazer: e, agora, não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer” (Gn 11.6).

 

Verdade Prática = Apesar da multiplicidade de línguas e dialetos, decorrente da confusão de BabeL o Evangelho de Cristo pode ser perfeitamente entendido em todos os idiomas e culturas

 

Leitura Bíblica =  Gênesis 11: 1-9

 

INTRODUÇÃO

 

Estes capítulos são os únicos documentos antigos que relatam as origens das raças, línguas, e divisões geográficas. Da mesma maneira que Gênesis capítulos 1-3, a importância deles não pode ser descrita de maneira exagerada. Somente uma crença cega nos modernos historiadores pode deixar de reconhecer que em Gênesis nós temos a mais antiga e remota história.

 

O Dr. William F. Albright, que era amplamente reconhecido como uma das principais autoridades em arqueologia do Novo Oriente, define assim estes capítulos: "Eles se mantém como únicos na literatura antiga, e sem nenhum paralelo, mesmo entre os Gregos, onde nós temos um tratamento tão minucioso de uma divisão de povos numa estrutura genealógica. A Tabela das Nações permanece como um documento surpreendentemente preciso". Infelizmente nós só podemos estudar estes capítulos de forma sucinta.

 

I. A Tabela das Nações - Gênesis 10:1-32.

 

Através dos três filhos de Noé, a terra foi repovoada. Aqui temos este relato deixado para posteridade:

 

A. Os Descendentes de Jafé - versículos 1-5.

 

Jafé foi o ancestral dos Gregos e das várias nações Européias. Ele era o mais velho e o de menor importância no relato bíblico.

 

B. Os Descendentes de Cão - versículos 6-20.

 

Note que no mundo antigo, os filhos de Cão foram os primeiros a construíram as grandes cidades e impérios [versículos 10-11]. O Egito antigo foi também fundado por um dos filhos de Cão (Misraim). Nos versículos 8-9, nós temos um breve relato de um homem que talvez tenha sido um dos mais influentes mortais que já viveram sobre a terra: Ninrode. Ele foi o pai da "globalização" política e o fundador da falsa religião. Ele literalmente organizou o mundo contra Deus, e sua influência está muito viva ainda hoje. Cuxe, seu pai, parece ter sido um homem que odiava a Deus. Talvez ele tenha ficado ressentido com a repreensão feita ao pecado de seu pai, e a maldição imposta sobre Canaã. De qualquer forma, ele colocou o nome de seu filho de Ninrode, que significa rebelde, e parece que ele o instigou a rebelar-se contra as ordens de Deus e a Sua adoração. Nós veremos isto mais atentamente no capítulo 11.

 

C. Os Descendentes de Sem - versículos 21-32.

 

Sem significa "nome" e foi aquele de quem o povo Judeu, e finalmente o Messias vieram ao mundo. Nos versículos 21 e 24, encontramos o bisneto de Sem, "Éber". Éber foi o pai da nação Hebraica [Gênesis 14:13]. Não podemos afirmar, mas imaginamos que todos os povos antes de Babel falavam na língua hebraica.

 

Neste caso, após Deus confundir as línguas, somente os descendentes de Éber teriam falado na língua original. Éber deu o nome a um de seus filhos de Pelegue (divisão), provavelmente pelo fato do rapaz ter nascido nos dias próximos aos eventos da Torre de Babel [vers. 25].

 

II. A Torre de Babel - Gênesis 11: 1-9.

 

Esta parte das Escrituras faz um comentário de Gênesis 10:8-10. Da mesma forma Gênesis 10 explica quem realmente era o líder em Babel. Vamos observar mais de perto a Ninrode, e depois então faremos uma exposição dos versículos 1-9.

 

A. Ninrode.

 

1. O nome Ninrode significa "rebelde". Ele foi o primeiro homem que realmente organizou uma rebelião contra Deus. Ele aparentemente foi influenciado por seu pai (Cuxe), que lhe deu este nome.

 

2. Ninrode foi um homem "poderoso" ou líder na terra. [Gênesis 10:8].

 

3. Ele parece ter lutado para dominar, organizando a exterminação dos animais perigosos. Os animais se reproduzem mais rápido do que o homem, e devem ter sido realmente um problema após o dilúvio. Podemos entender esta situação quando nos lembramos de que nos tempos modernos, houve relatos de um simples tigre ter matado centenas de pessoas no período de alguns anos.


Ninrode se tornou uma lenda e um provérbio em seus dias [Gênesis 10:9]. Sua popularidade foi muito parecida com a daqueles famosos generais que foram promovidos para o alto escalão.

 

4. Ninrode organizou uma rebelião política contra Deus. Foi ordenado ao homem que repovoasse a terra [Gênesis 9:1]. Eles deveriam se espalhar e povoar a terra. Por outro lado, Ninrode desejava manter todos juntos. Ele queria construir um governo centralizado e mundial, para consolidar assim os esforços dos homens. Deus parece ter usado o nacionalismo para restringir os pecados dos homens [Atos 17:26-27].

 

A divisão de governos e línguas impede os propósitos malignos dos homens. Note que tem sido sempre os homens maus que promovem um sistema de governo mundial e centralizado (globalização). Isto não fica bem evidente no governo dos Estados Unidos? Nisto vemos em Ninrode um tipo do anticristo.

 

5. Ninrode também organizou uma rebelião religiosa contra o Senhor. A Torre de Babel era um templo religioso. Esta religião permeou o mundo antigo e permanece bem vivo hoje em dia. Quando estudamos as religiões pagãs, ficamos impressionados com as várias características comuns entre elas. Muitos livros excelentes têm sido escritos para mostrar como as doutrinas de Ninrode têm se infiltrado completamente na Igreja Católica Romana através dos anos. Isto é tão evidente que o Catolicismo e o sistema Ecumênico de religião estarão presentes na terra quando o Anti-Cristo vier, e são mencionados como "Mistério, a grande Babilônia" [Apocalipse 17:1-6].

 

6. A frase "diante do Senhor" em Gênesis 10: 9, tem uma implicação que denota o mal. Isto parece indicar que Ninrode ousadamente e reconhecidamente desafiou ao Senhor.

 

B. A Torre de Babel - Gênesis 11:1-9.

 

Após estudarmos a respeito de Ninrode, podemos entender melhor a posição de Gênesis 11:1-9.

 

Versículos 1-2. A influência de Ninrode uniu o povo e o preservou de ser espalhado pela terra. Nesta época Sem ainda estava vivo e deve ter ficado espantado com esta rebelião, e por ela ter ocorrido logo após o dilúvio. Não há dúvidas de que ele se recusou em tomar parte deste movimento.

 

Versículos 3-4. Sem, que significa nome, era para glorificar o nome de Deus, trazendo através de seus descendentes o Messias ao mundo.

Estes povos no entanto, se rebelaram contra Deus quando desejaram fazer um nome para eles mesmos. Vindo a planície de Sinar eles construíram uma grande e bonita cidade.

 

Esta cidade foi conhecida mais tarde como Babilônia. Nesta cidade eles começaram a construir uma grande Torre, que seria um templo religioso e um lugar de adoração. A intenção era que ali fosse o centro da política e da união religiosa. (Estes templos torres são chamados de "ziggurats" e foram freqüentemente construídos nas épocas antigas. Ao redor da Babilônia existem vários destes templos torres, sendo que dois deles são tão antigos que os homens têm especulado se um deles não poderia ter sido a torre original. Tijolos assados no forno permanecem indefinidamente).

 

Versículos 5-6. Deus notou o progresso e a intenção destes homens maus. O pronome no plural no versículo 7, refere-se a natureza triunitária de Deus.

 

Versículos 7-9. Pela sua misericórdia, Deus se recusou a permitir que este esquema maligno tivesse êxito. Quantas vezes na história, Deus interceptou os homens que queriam organizar o mundo através de um governo central (Napoleão e Hitler são exemplos disto). Isto foi realizado com eficácia fazendo com que diferentes famílias falassem diferentes idiomas, e desta forma se espalhassem pela terra.

 

Então o plano original de Deus de repovoar a terra foi realizado. Mesmo hoje, a variedade de idiomas impede os ditadores de alcançarem o controle do mundo. O povo queria ter um grande nome. No julgamento de Deus, a cidade foi chamada de Babel, que significa confusão. Lamentavelmente o espírito destas pessoas permanece ainda conosco.

 

III. A Linhagem de Sem até Abraão - Gênesis 11:10-32.

 

Esta parte das Escrituras mostra a linhagem de Sem até Abraão.

 

A. Versículos 10-26. Esta genealogia é importante para mostrar que as profecias divinas são verdadeiras. Sem ela nós não teríamos como provar que Cristo é descendente de Sem. Note que o tempo de vida começou a encurtar após a queda do homem.

 

B. Versículos 27-32. Aqui nós recebemos muitos fatos relativos à Abraão:

 

1. Somos informados da morte do pai de Ló, o que explica o motivo de ele estar com a família de Abraão.

 

2. Somos informados a respeito do casamento de Abraão e a esterilidade de Sara.

 

3. No versículo 31 vemos que o pai de Abraão saiu de Ur dos Caldeus em direção à Canaã. O significado disto será discutido no capítulo 13.

 

Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus

Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS

 

Bibliografia

 


 

A ORIGEM DA DIVERSIDADE CULTURAL DA HUMANIDADE

 

Texto Áureo = “[..] Eis que o povo é um, e todos têm uma mesma língua: e isto é o que começam afazer: e, agora, não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer” (Gn 11.6).

 

Verdade Prática = Apesar da multiplicidade de línguas e dialetos, decorrente da confusão de BabeL o Evangelho de Cristo pode ser perfeitamente entendido em todos os idiomas e culturas

 

Leitura Bíblica =  Gênesis 11: 1-9

 

INTRODUÇÃO

 

Este capítulo começa com a história da Torre de Babel e da subseqüente dispersão dos filhos de Noé, após a confusão das línguas. Traga então a genealogia de Abraão de Shem, e termina com a saída de Tera, Abraão com seu filho, ea Sarai sua nora, seu neto Lot, Ur dos caldeus.

 

Versos 1-4 = No final do capítulo anterior, lemos que os filhos de Noé foram divididas as nações na terra depois do dilúvio; ou seja, eles foram divididos em diferentes tribos, e foi determinado por prestação de Noé e por acordo feito entre eles, Qual o caminho era ir cada tribo ou colônia a se estabelecer em seus respectivos lugares. Mas parece que os filhos dos homens estavam relutantes em se dispersar por longas distâncias. Eles pensaram que era mais seguro para estar juntos e felizes, e traçou um plano para conseguir isso, tendo Noé ou mais sábio do que o próprio Deus. Portanto, temos aqui:

 

I. As vantagens comportados plano para ficar juntos

 

1. Eles tinham uma língua (v. 1 ). Por isso, enquanto eles poderiam entender muito bem, era mais provável que ameis uns aos outros, que estavam dispostos a ajudar uns aos outros, e menos propensos a se separar.

 

2. Eles encontraram uma conveniente e confortável para fixar sua residência, coloque um vale na terra de Sinar (v. 2 ), ou seja, um espaçoso saguão e fértil o suficiente para contê-los e mantê-los todos, de acordo com o população imagina então.

 

II. O método utilizado para unir e, assim, ser mantidos em conjunto numa única empresa.

 

Ao invés de aspirar a uma progressiva expansão de suas fronteiras, estendendo-se pacificamente sob a proteção divina, e tentou fortalecer a resolução unânime foi: Vamos construir para nós uma cidade e uma torre (v. 4 ).

 

Note-se aqui:

 

1. Como foram estimulados e incentivados uns aos outros para começar a trabalhar. Eles disseram: Vinde, façamos tijolos (v. 3 ;) e outra vez: vamos construir uma cidade (v. 4 encorajando um ao outro, todos ousado e resolveu foram feitas).

 

2. Quais os materiais utilizados na sua construção. Sendo terreno plano, não podia pagar pedra ou argamassa, mas isso não os fez desistir de seu negócio, mas cozido tijolo por pedra e asfalto usado em vez de argamassa.Qual é a quantidade de recursos que são utilizados em finalidade resolvido! Se tão zeloso por boas foram que não cejaríamos em nosso trabalho tão freqüentemente como nós fazemos, com o pretexto de que precisamos de instalações para continuar.

 

3. Quais foram os objetivos deste trabalho. Parece que o buscaram três coisas com a construção desta torre.

 

A) Ele parecia destinado a insultar o mesmo Deus, eles queriam construir uma torre cujo cume toque nos céus (v. 4 ), que envolve um desafio a Deus, ou pelo menos uma tentativa de rivalizar com ele.

 

B) Este esperava para fazer um nome e tornar conhecido para a posteridade que tinha sido tais homens no mundo. Eles queriam deixar este monumento ao seu orgulho, sua ambição e sua loucura. O fato é que não encontramos em qualquer livro de história ou um único nome desses construtores de Babel.

 

C) Eles fizeram isso para evitar a sua propagação. É provável que esta mão anduviese ambicioso Nimrod. Ele queria uma monarquia universal, para o qual, sob o pretexto de um casamento destinado a tranqüilizar todos é amañaba para mantê-los em um só corpo, de modo que, para ter todo mundo sob seus olhos, não deixará você tê-los para tudo sob o seu poder. Mas é prerrogativa de Deus para ser monarca universal, o Senhor de todos e o Rei dos reis; o homem que cobiça a honra pretendia subir ao trono do Altíssimo, que não dará sua glória a outro.

 

I. Reconhecimento Deus fez o que estava acontecendo. Versos 5-9

 

Irrecorrivelmente Deus é justo e equitativo em seus processos contra o pecado e os pecadores, e não há condenação sem audiência.

Eles foram os filhos de Adão,como diz o hebraico; sim, que pecador desobediente Adão, cujos filhos são por natureza filhos da desobediência. Piedoso Eber não é encontrada entre esse bando ímpio, como ele e seu são chamados os filhos de Deus.

 

II. As considerações e os resultados do Deus eterno sobre este assunto.

 

1. tolerado para a frente um longo caminho em sua empresa antes de parar, de modo que eles tiveram tempo para se arrepender.

 

2. Deus já havia tentado, com os seus mandamentos e advertências, deixá-los desistir deste projeto, mas em vão; portanto, obrigados a tomar outras medidas para manter o mundo em ordem pela força e amarrar as mãos dos que não querem se submeter à Sua lei. Note-se aqui o quão grande a misericórdia de Deus a moderada e não infligir punição proporcional ao crime; porque não nos trata segundo as nossas iniqüidades. Ele não diz: "Vamos descer agora com trovões e relâmpagos, e ser feito com esses rebeldes em um instante. " Não; apenas diz "ir para baixo e esparzámoslos '. Merecia a morte, mas só são punidos com a deportação; que é muito grande paciência de Deus para um mundo provocativo.

 

Três coisas aconteceram

 

A) foi confundido sua língua. Esta confusão malfadada de linguagem deve ser disputas tão infelizes, muitos conflitos infelizes que surgem a partir de um mal-entendido de palavras e até mesmo frases. Há rabinos que acreditam que esta foi a maior maldição da história do homem.

 

B) O edifício teve que ser suspensa: Eles pararam de construir a cidade (v. 8 ). Este foi

realmente a confusão da linguagem; porque não só incapacitado-los para ajudar os outros, mas que provavelmente lhes causou um impacto tão forte em sua mente e não podia continuar a ver neste a mão do Senhor que se abateu sobre eles. É um sinal de sabedoria para abandonar o que vemos é desafiado por Deus.

 

C) Os construtores foram espalhadas por toda a face da terra (vv. 8-9 ). Eles deixaram famílias divididas por cada um segundo a sua língua ( 10: 5 , 20 , 31 ), para os diferentes países e lugares que lhes foram atribuídos.Eles deixaram para trás um memorial perpétuo da sua desgraça, o nome dado ao lugar, que foi chamado Babel, ou seja, confusão. Aqueles que aspiram a um grande nome, geralmente deixando um mau nome. Os filhos dos homens foram definitivamente tão dispersos, e nunca mais se encontraram, e nunca mais fazê-lo até o grande dia em que o Filho do homem se assentar no trono da sua glória, e diante dele serão reunidas todas as nações (Mt. 25: 31-32 ).

Versos 10-26 = Genealogia terminando em Abraão, o amigo de Deus e, posteriormente, conduzindo a Cristo, a semente prometida, que era o filho de Abraão e Abraão é calculado a partir de sua genealogia ( Mateus 1: 1 e ss .).

 

1. A única coisa nesta lista é o nome e a idade dos patriarcas, como se o Espírito Santo tivesse subitamente se apressar para obter a história de Abraão. Quão pouco sabemos daqueles que nos precederam neste mundo, mesmo aqueles que viveram nos mesmos lugares como nós, e nós sabemos muito pouco dos nossos contemporâneos que vivem= em lugares distantes. Tem trabalho suficiente para ocupar nosso tempo e lugar, e deixar Deus a tarefa de restaurar o passado ( Ec. 3:15 ). 2. Você pode notar uma diminuição gradual da longevidade. Sem ainda chegou a 600, uma idade bem inferior ao dos patriarcas antes do dilúvio; seus próximos três filhos já não chegou a 500; os três mais próximos a eles não chegaram a 300. Depois deles, nenhum chegou a 200, exceto Tera; e não muitos séculos mais tarde, Moisés estimou que o limite normal da maioria dos homens foi de 70 ou 80 anos. 3. Heber, que teve seu nome retirado do hebraico, foi o mais longevo de todos os que nasceram depois do dilúvio, que foi talvez uma recompensa por sua piedade singular e sua estrita aderência aos caminhos de Deus.

 

Versos 27-32 = A história de Abrão começa cujo nome é famoso, a seguir, em ambos os Testamentos.

 

I. Seu país. Ur dos caldeus Este era o país de seu nascimento, um país idólatra, onde até mesmo os descendentes de Heber havia degenerado. Note-se que aqueles que, por meio da graça, são herdeiros da Terra Prometida, eles devem lembrar que o seu país de nascimento, que era, por natureza, estado pecaminoso e corrupto, a pedreira de onde você estava cortado.

 

II. Seus parentes, mencionado por causa dele e os juros que eles oferecem à história que se seguirá.

 

1. Seu pai era Tera, que é dito ( Jos. 24: 2 ), que serviram a outros deuses, mesmo depois do dilúvio; tão cedo idolatria conjunto pé no mundo achar que é difícil nadar contra a corrente para muitos que estão imbuídos de bons princípios. Também mencionado:

 

2. Seus irmãos: (A) Naor, cuja família tanto Isaque e Jacó tomou a esposa; (B) Haran, o pai de Ló, que é dito aqui (v. 28 ), que morreu antes de seu pai Tera. Note-se que as crianças não podem ter certeza de que eles vão sobreviver os pais; porque a morte não tem contemplações idade, e são conduzidos por ordem de nascimento.

Diz-se também que ele morreu em Ur dos caldeus, antes de a família para fora do país idólatra.

 

3. Sua esposa era Sarai, a partir do qual o próprio Abraão disse que a filha de seu pai, mas não filha da sua mãe ( 20:12 ). Era dez anos mais jovem do que Abrão.

 

III. Sua partida de Ur dos caldeus com seu pai Tera, seu sobrinho Ló, e o resto de sua família, em obediência ao chamado de Deus, de que veremos no capítulo 12: 1 e segs . Este capítulo deixa-los em Haran, a meio caminho entre o local de Ur e Canaã, onde viveram até a morte de Tera. Se aplicarmos o plano espiritual, podemos dizer que muitos vêm para Haran, mas não chegam a Canaã; não estão muito longe do reino de Deus, mas também nunca entrará nele.

 

CONCLUSÃO

 

1. A origem das nações: O relato da torre de Babel explica a origem da existência de muitas línguas, tribos e povos diferentes.

 

2. A origem das línguas (idiomas): O relato apresenta que o plano de Deus era que todos falassem a mesma línguagem e se espalhassem pela terra (Gênesis 9:7), mas devido às atitudes ambiciosas, arrogantes e rebeldes contrariando aos planos divinos, houve uma necessidade de diversificar os idiomas.

 

3. A origem de uma advertência: O relato da Torre de Babel é uma advertência para o homem moderno que permite que as mesmas atitudes que levaram Deus agir no passado, os domine.

 

AO INVÉS DE OBEDECER A DEUS, O SER HUMANO SE ESFORÇA PARA DESOBEDECER-LHE – Gênesis 11:1-4

 

1. Deus abençoou a raça humana e planejou que tivesse um só idioma (Gênesis 9:7, 11:1); no entanto, o ser humano abusou disso e desenvolveu projetos para se rebelar contra Deus.

 

2. Deus desejava o bem quando disse que aos filhos de Noé que povoassem abundantemente a terra, mas os seres humanos não sabiam do mal que poderia acarretar-lhes caso construíssem um império megalomaníaco onde os grandes e poderosos exploram os pequenos e frágeis.

 

3. Deus é a favor da unidade e da união, mas quando os humanos se unem para o mal não há nada que impeça o que intentarem fazer; a não ser Deus.

 

II. AO INVÉS DE EXALTAR O SOBERANO DEUS, O SER HUMANO SE ESFORÇA PARA EXALTAR-SE – Gênesis 11:4

 

1. Deus dá recursos, sabedoria e habilidades aos seres humanos, porém estes não reconhecem tais fatos e ainda atribuem a si todas suas invenções, projetos e construções.

2. Deus é Soberano, no entanto, desde que Satanás sugeriu a Eva que ela poderia ser como Deus (Gênesis 3:5), os seres humanos tem se esforçado para transformar essa mentira numa verdade.

 

3. Deus deu Seu Filho Jesus para humildemente morrer numa cruz a fim de que em Seu nome os seres humanos encontrassem a salvação e a libertação do pecado; estes, porém, buscam construir um nome, conquistar a fama, desprezando o nome que está acima de todo nome (Filipenses 2:8-10).

 

III. AO INVÉS DE SUBMETER-SE A DEUS PARA CHEGAR AO CÉU, O SER HUMANO SE ESFORÇA PARA IR AO CÉU COM AS PRÓPRIAS FORÇAS – Gênesis 11:4-9

 

1. A religião instituída por Deus sempre teve como base a graça e os méritos de Jesus, nunca os méritos e esforços humanos (Atos 15:10-11). No entanto, a história confirma que o ser humano sempre teve dificuldade para aceitar essa forma de religião.

 

2. A religião bíblica apresenta o plano de Deus de levar o ser humano para o Céu, mas este deseja ir ao Céu com seus próprios planos e meios, independente de Deus.

 

3. A religião cristã ensina a salvação pela fé, não pelas obras; porém, desde o início a humanidade tem-se desviado para invenções religiosas de sua própria imaginação, obras e atitudes – a Torre de Babel ligava poder político e religioso, o qual acabou em confusão.

 

OBERVAÇÃO A SER MEDITADA

 

1. A arrogância, desobediência e obstinação humana não impedem a realização dos planos de Deus: Diversificando as línguas dos construtores da Torre de Babel, aqueles que desejavam construir um império num ponto do mundo, foram espalhados conforme o plano de Deus.

 

2. A arrogância, desobediência e obstinação humana atrem à intervenção de Deus: Deus está atendo à humanidade, quando esta caminha rapidamente para a própria destruição, Ele interfere com misericórdia para o bem.

 

3. A arrogância, desobediência e obstinação humana adulteram a verdadeira religião: Tais atitudes desprezam os planos de Deus e exalta as invencionices falsas da religiosidade sem Deus.

 

 

Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus

 

Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS

 

Bibliografia

 

www.celeiros.com.br


portal-biblico.blogspot.com.br

 

A ORIGEM DA DIVERSIDADE CULTURAL DA HUMANIDADE

 

Texto Áureo = “[..] Eis que o povo é um, e todos têm uma mesma língua: e isto é o que começam afazer: e, agora, não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer” (Gn 11.6).

 

Verdade Prática = Apesar da multiplicidade de línguas e dialetos, decorrente da confusão de BabeL o Evangelho de Cristo pode ser perfeitamente entendido em todos os idiomas e culturas

 

Leitura Bíblica =  Gênesis 11: 1-9

 

INTRODUÇÃO

 

Só no Brasil, são falados, além do português, 187 idiomas. Alguns, por 11 pessoas; outros, por apenas duas. Tais números tendem a crescer se levarmos em conta as etnias ainda não contatadas. Num único país, já temos uma formidável Babel.

No mundo todo, segundo a Enciclopédia Ethnologue, há 6.912 línguas e dialetos, A mesma fonte acrescenta que, nas regiões da Ásia e do Pacífico, há mais de 300 unidades línguisticas ainda não catalogadas. Boa parte desses idiomas terá uma existência bastante efêmera. Alguns não demorarão a ser extintos; outros, sufocados, perderão a identidade.

 

Qual a origem da diversidade linguística e cultural da humanidade? Em Gênesis, Moisés narra como a civilização, a princípio monolínguista e monocultural, veio a dividir-se em idiomas, dialetos e falares. Multiplicando-se a língua, subdividiu-se a cultura dos filhos de Noé.

 

1. A APOSTASIA DE CAM E A SEDIÇÃO DE CANAÃ

 

No capítulo anterior, vimos como a família de Noé acabou por dividir-se por causa da irreverência de Cam. À primeira vista, o fato mais parecia uma comédia de mau gosto. Aquele deboche, porém, viria a revelar o pecado que reinava no coração de Cam e já imperava na alma de Canaã, seu filho, O que era apostasia pessoal desdobra-se, agora, numa sedição coletiva.

 

1. A sedição de Canaã. Em toda a narrativa bíblica, devemos observar não somente o que diz o autor sagrado como também o que ele deixou de dizer, Atentemos à sedição de Canaã que, embora não declarada, foi ganhando corpo ao longo da História Sagrada.

A partir do ignominioso episódio da embriaguês de Noé, pôs-se Canaã a aliciar a sua geração, levando-a a rejeitar a cultura divina que o patriarca buscava implantar na nova civilização. À semelhança de Lameque, Canaã leva a segunda civilização a revoltar-se contra Deus. Sua influência foi tão poderosa que, em pouco tempo, induz a todos à incredulidade, à desobediência, à arrogância e ao ateísmo.

 

2. A incredulidade generaliza-se. Deus havia garantido àquela gente que não mais destruiria a terra através de um novo dilúvio. Iniciada alguma chuva, erguiam-se de imediato as cores de sua aliança, arquejando os hemisférios. Logo, qual a utilidade de uma torre, cujo topo arranhasse o céu?

 

Cidades e torres seriam construídas aos milhares desde então. Todavia, os discípulos de Canaã não intentavam erguer uma cidade, ou uma simples torre; porfiavam por um monumento contra Deus. Nessa metrópole, cujo epicentro seria pontificado por um zigurate, haveriam de se apinhar, impedindo o repovoamento e a lavratura do planeta.

 

Aquela geração não mais confiava em Deus. Seduzida já por Canaã, é tomada por um pavor mórbido de outra inundação. E, receando ser espalhada, rejeita coletivamente os desígnios que o Senhor lhe reservara. Juntos, supunham-se mui seguros; dispersos, imaginavam-se insulados, fracos e vulneráveis.

 

Era plano de Deus que os varões, deixando a casa paterna, constituíssem novas famílias. Desdobrar-se-iam estas em tribos, nações e povos. Todavia, isso somente seria possível se as novas unidades domésticas se propusessem a ocupar os continentes e ilhas. O Senhor buscava pioneiros e empreendedores. Logo, não há civilizações sem desafios e aventuras.

 

3. A desobediência espalha-se. Canaã possuía um excelente marketing. Sabia mentir, e tanto mentiu, que a sua mentira veio a fazer-se verdade aos ouvidos rebeldes. Dentro em pouco, ninguém mais ousava aventurar-se por terras estranhas, a fim de iniciar uma nova tribo, nação ou povo, O pecado daquela geração até que não parecia grave. Se todos buscam concentrar-se num só lugar, que mal pode haver nisso? Num primeiro momento, nenhum. Todavia, tal postura quebrantava o mandamento que o Senhor confiara a Adão, e, depois, a Noé. Talvez os filhos de Sem, Jafé e Cam ainda não soubessem que a confinação poderia ser-lhes fatal. A concentração urbana gera licenciosidade, violência, injustiça social e tirania.

 

4. Arrogância virulenta. No início da segunda civilização, apenas dois eram os desobedientes e revoltosos. Mas a apostasia de Cam e a sedição de Canaã não demoraram a espalhar-se entre os filhos de Sem e Jafé. O problema, agora, não era mais a violência, nem a promiscuidade sexual; era algo pior: o orgulho.

Os descendentes de Noé construiriam uma torre, visando uma única coisa: a perpetuação de seu nome. Por isso, desabrem-se arrogantemente: “Vinde, edifiquemos para nós uma cidade e uma torre cujo tope chegue até aos céus e tornemos célebre o nosso nome, para que não sejamos espalhados por toda a terra” (Gn 11.4). A soberba adora monumentos. Faraó ergueu as pirâmides. Nabucodonosor, os jardins suspensos. Nero, a nova Roma. Quanto aos governantes atuais, constroem grandes edifícios, mas são incapazes de estender, aos mais pobres, serviços tão básicos e mínimos como redes de ‘água e esgoto.

 

O soberbo pode não se preocupar com a sua descendência, mas faz questão de erguer pelo menos um monumento. Haja vista Absalão, filho de Davi (2 Sm 18,18), Não sei a que altura Babel alcançou. De uma coisa, porém, estou certo: não era maior do que o ego daquela geração que se punha contra o Senhor.

 

5. Ateísmo, a nova religião. Tomados já pela soberba, os descendentes de Noé punham-se, agora, aberta e declaradamente contra Deus. Rejeitando o governo divino, optavam por uma governança humana. Nào lhes interessava mais o Reino do Céu, mas o império da Terra. Fizeram-se ateus não por que desacreditassem do Criador, mas por se voltarem à criatura.

 

II. A CIVILIZAÇÃO MONOLINGUISTA

 

Já imaginou se toda a humanidade falasse alemão no período da Segunda Guerra Mundial? Providencialmente, havia muita gente, no século passado, pensando contrariamente a Hitler noutros idiomas e dialetos, Assim, puderam os homens livres congregar-se, a fim de preservar as conquistas da civilização.

 

1. Vantagens do monolinguismo. Quando viajo aos Estados Unidos sinto-me um pouco frustrado: “Por que todo mundo fala inglês, menos eu”. Aliás, até os alienígenas dominam o bendito idioma de Shakespeare. Nos filmes de ficção científica, os exploradores americanos deixam a galáxia, não se assustam com os buracos de minhoca, ignoram os vórtices temporais, e, no outro lado do Universo, a centenas de anos luz da Terra, encontram um alienígena que fala perfeitamente o inglês. Quanto a mim, tenho de contentar-me com uma comunicação monossilábica com os falantes da língua inglesa.

 

Já imaginou se todos falassem um único idioma? Não precisaríamos de interpretes, nem de tradutores para falar de Cristo aos alemães, chineses e belgas. Inexistindo barreiras idiomáticas, sentir-nos-íamos mais irmanados. A comunicação com os africanos e asiáticos fluiria como fluem os rios que cortam ambos os continentes.

O conhecimento poderia ser transmitido com eficácia sem os perigos que representam as traduções apressadas e temerárias. Mas Deus, a fim de preservar a espécie humana, achou por bem confundir-nos a língua, para que o caos não fosse maior.

 

2. Desvantagens do monolinguismo. Canaã não precisou de muito para induzir a nascente civilização à apostasia. Já que todos falavam a mesma língua e moravam num só lugar, compartilhando iguais costumes, foi-lhe relativamente fácil desviar os filhos de Sem e Jafé.

 

A ordem divina era que, espalhando-se todos, viessem a ocupar toda a terra. Canaã, porém, queria ajuntar a todos em torno de uma torre, símbolo de sua tirania. O que ele pretendia, na verdade, era instaurar uma ordem mundial, cuja essência era o ateísmo. Ninguém podia negar a existência de Deus, pois a presença divina era ainda bem forte nos resquícios da arca e nos testemunhos de Sem e Jafé. Talvez o próprio Noé ainda vivesse quando do episódio de Babel. Se não podiam negar-

-lhe a existência, contra Ele colocaram-se abertamente.

 

3. O idioma dos antigos. Ao contrário do que muita gente imagina, o idioma de Adão e Eva não era o hebraico. Aliás, a língua oficial de Israel nem existia quando Noé saiu da arca. Segundo depreendo do texto sagrado, nem o próprio Abraão falava a língua hebreia. Sendo o patriarca arameu, é de se supor que, ao deixar a sua terra, falava ele o mais puro aramaico (Dt 26.5). Mas, no decorrer do tempo, seus descendentes foram paulatinamente modificando o idioma de Ur, até que, no cativeiro egício, deu-se a formação do hebraico como hoje conhecemos.

 

O primeiro idioma humano foi um presente divino, Nos diálogos que o Senhor mantinha com Adão, na viração daqueles dias e noites, foi o homem aprendendo como se expressar. Primeiro deu ele nome aos animais; depois, à sua mulher. Dali em diante, não lhe foi dificil narrar suas experiências e expressar-se em proposições teológicas. No episódio da queda, o homem já possuía um vocabulário suficiente até para desculpar-se diante do Senhor. Do primeiro idioma humano, devemos ter apenas alguns indícios raros e bem longínquos.

 

Que era perfeito e belo, não há dúvida, pois Adão e seus filhos não proseavam; expressavam-se em poesia. Num poema, Adão recebeu Eva, sua mulher. Eva, em versos, abraçou o primogênito como dádiva de Deus. Metrificando sua irritação, Caim demonstra todo o seu ódio contra Abel. A linguagem humana era linda e perfeita até mesmo na boca assassina de Lameque. Mas o que era poético estava prestes a tornar-se prosaico e corriqueiro em decorrência da soberba dos filhos de Noé.

 

 

III. A CONSTRUÇÃO DE BABEL

 

Até hoje, o Burj Khalifa é o edifício mais alto do mundo. Localizado em Dubai e medindo 828 metros de altura, o prédio é o símbolo da moderna engenharia. Conhecido como a Torre do Califa, o prédio assoberba-se num dos centros mais valorizados do mundo. Não acredito que a torre de Babel chegasse a essas alturas, pois os arquitetos da época, apesar de sua audácia e perícia, ainda não possuíam recursos técnicos e materiais para uma construção tão arrojada. Todavia, Babel era alta o bastante para provocar a ira de Deus.

 

1. A engenharia pós-diluviana. Qual a altura da atmosfera terrestre? O que sabemos é que o oxigênio só começa a ficar respirável abaixo de 11 quilômetros. Deduz-se, pois, que ninguém haveria de vislumbrar um edifício de 11 mil metros de altura. Os antigos também sabiam disso, pois eram inteligentes, argutos e cautos. Doutra forma, jamais teriam descoberto novos continentes, povoado a terra e dominado tantas ciências e artes. Aliás, eram eles mais inteligentes que nós. Se hoje, sabemos mais do que eles, é porque olhamos o mundo a partir de seus ombros.

 

Se eles eram tão inteligentes, por que ousaram descrever uma torre, cujo topo alcançasse os céus? Eis o que eles disseram: “Vinde, edifiquemos para nós uma cidade e uma torre cujo tope chegue até aos céus e tornemos célebre o nosso nome, para que não sejamos espalhados por toda a terra” (Gn 11.4). Acaso não sabiam das impossibilidades técnicas de se, construir um edifício de cinco, seis ou 10 mil metros de altura?

 

E claro que sabiam. Nós também o sabemos, Entretanto, quando erguemos um prédio alto e avantajado, chamamo-lo de arranha-céu. Aquela gente não era estúpida nem tola, como o próprio Deus reconhece: “Isto é apenas o começo; agora não haverá restrição para tudo que intentam fazer” (Gn 11.6). A humanidade é capaz inclusive de fazer o seu ninho entre as letras.

 

2. Uma cidade à prova d’água. Em linhas gerais, este era o projeto arquitetônico dos filhos e netos de Noé: “Vinde, façamos tijolos e queimemo-los bem. Os tijolos serviram-lhes de pedra, e o betume, de argamassa. Disseram: Vinde, edifiquemos para nós uma cidade e uma torre cujo tope chegue até aos céus e tornemos célebre o nosso nome, para que não sejamos espalhados por toda a terra” (Gn 11,3,4),

A metrópole seria edificada com tijolos bem queimados e amarrados, entre si, por uma argamassa de betume. O que eles buscavam era uma cidade à prova d’água. Se houvesse outro dilúvio, estariam eles a salvo naquele centro urbano. E, caso este viesse a ser inundado, correriam todos à torre, onde, segundo imaginavam, estariam a salvo.

Todo esse complexo era alicerçado por uma filosofia deletéria e antagônica a Deus: concentrar a todos num só lugar, substituir a religião divina por um culto antropocêntrico e favorecer a ascensão do império do Anticristo. O Senhor Jesus ainda não havia nascido, mas já havia uma forte oposição à sua presença entre os filhos dos homens.

 

Parece que a nova geração desconhecia os efeitos do Dilúvio. Se o Senhor quisesse destruir a terra através de outra inundação, ninguém haveria de segurar o ímpeto de suas águas.

 

3. O primeiro ídolo humano. Até este momento, ainda não se tinha notícia de ídolos de barro, de pedra ou de metais. O ídolo do homem era o próprio homem. Mas eis que o ser humano ergue o seu primeiro deus. A torre que serviria para confinar os filhos de Noé haveria de conduzi-los a uma virulenta idolatria. Dessa forma, a sedição de Canaã seria mais deletéria que a de Lameque. Se isso ocorresse, não haveria mais um justo como Noé para assegurar, diante de Deus, a continuidade da espécie humana. A engenharia está intimamente associada à idolatria. Torres, zigurates, pirâmides e templos, tanto ontem quanto hoje, têm levado os homens a materializar o seu orgulho e soberba. Aliás, até o Santo Templo veio a fazer-se armadilha a Israel (Jr 7.4). Por isso mesmo, Deus não habita em templos feitos por mãos humanas, mas escolhe um coração humilhado e contrito para aí residir (At 17.24; Is 57.15).

 

IV. A PRONTA INTERVENÇÃO DE DEUS

 

Não sabemos em que ponto da empreitada de Babel interveio o Senhor, Talvez seus alicerces já houvessem sido lançados. Ou, quem sabe, os tijolos já começassem a ganhar os contornos de uma torre. O certo é que é o Senhor, intervindo a tempo, evitou que a segunda civilização experimentasse o mesmo destino da segunda.

 

1. A torre que Deus não viu. Narra o autor sagrado que o Senhor “desceu para ver a cidade e a torre, que os filhos dos homens edificavam” (Gn 11,5), Nesta passagem, há uma ironia fina e quase imperceptível. Apesar de os descendentes de Noé estarem construindo um arranha-céu, Deus precisou descer para vê-lo. Assim são os nossos projetos. Aos nossos olhos, tão altos e sublimes; aos de Deus, pequenos e desprezíveis.

 

Desde então, os homens pouco aprenderam, pois imaginam que seus monumentos são capazes de lhe garantir a vida eterna. O que dizer das pirâmides? Conta-se que Napoleão, ao contemplá-las teria declarado às suas tropas: “Soldados, do alto daquelas pirâmides quarenta séculos vos contemplam”. Ainda que se avultem perenes, não subsistirão para sempre. Um dia serão apenas pó e cinza. Pobre Babel! Mais que uma torre, um símbolo da rebeldia humana contra o Senhor.

2. A confusão que trouxe ordem. Já resolvido a paralisar a construção da torre, decreta o Senhor: “Eis que o povo é um, e todos têm a mesma linguagem. Isto é apenas o começo; agora não haverá restrição para tudo que intentam fazer. Vinde, desçamos e confundamos ali a sua linguagem, para que um não entenda a linguagem de outro” (Gn 11.6,7).

 

Dessa forma, foram aqueles clãs dispersos por toda a terra. Agrupando-se de acordo com a sua identidade linguística, parte dos camitas deteve-se nas terras que o Senhor daria a Israel; a maior parte deles, todavia, foi parar na África. Os semitas espalharam-se pela Asia.

 

Quanto aos jafetistas, encetaram uma grande caminhada em direção à Europa. No decorrer dos séculos, esses clãs, forçados por êxodos e imigrações, chegaram às ilhas mais distantes e ao Ártico.

 

A diversidade linguística acentuaria não só o distanciamento geográfico entre os clãs, mas também o cultural. Nem a globalização foi capaz de eliminar tais compartimentos. No Evangelho de Cristo, porém, irmanamo-nos, transcendendo barreiras lingüísticas e culturais.

 

3. Removido o perigo de extinção. Se a humanidade fosse confinada em Sinear, falando todos uma só língua, em torno de um único líder, acredito que a linhagem adâmica já teria desaparecido. Nossa reserva genética acabaria por estreitar-se de tal forma que, em poucas gerações, nos levaria à extinção.

 

Deus é sábio em todos os seus caminhos. A ordem de povoar a Terra, inicialmente dada a Adão, e, depois, confiada a Noé, tinha como objetivo guardar a humanidade de si mesma. A concentração urbana vem mostrando-se uma tragédia. Nesses conglomerados, multiplicam-se as enfermidades, conflitos e males espirituais. Em caso de catástrofes, as consequências ganham contornos apocalípticos.

 

CONCLUSÃO

 

A humanidade, com a dispersão de Babel, veio a ocupar, progressivamente, os mais distantes continentes e as ilhas mais desconheci- das. Desde então, idiomas e dialetos vêm-se multiplicando, Línguas nascem e morrem; culturas sedimentam-se; erguem-se fronteiras e derrubam-se fronteiras.

 

Não obstante toda essa diversidade, o Evangelho de Cristo vai chegando até aos confins da Terra. A confusão que o Senhor incitou em Babel foi, miraculosamente, desfeita no Pentecostes, visando a universalização do Evangelho.

Ao narrar a descida do Espírito Santo no Pentecostes, escreve Lucas: “Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem. Ora, estavam habitando em Jerusalém judeus, homens piedosos, vindos de todas as nações debaixo do céu.

 

Quando, pois, se fez ouvir aquela voz, afluiu a multidão, que se possuiu de perplexidade, porquanto cada um os ouvia falar na sua própria língua. Estavam, pois, atônitos e se admiravam, dizendo: Vede! Não são, porventura, galileus todos esses que aí estão falando? E como os ouvimos falar, cada um em nossa própria língua materna?” (At 2.4-8).

 

O Evangelho é a mensagem por excelência. Todos podem compreendê-lo e, plenamente, aceitá-lo. Em Cristo, as famílias de Sem, Jafé e Cam fazem-se irmãs; a comunhão é plena.

 

 

Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus

Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS

Livro o Começo de Todas as Coisas = CPAD = Claudionor de Andrade

 

 

 

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