DEUS ESCOLHE
ARÃO E SEUS FILHOS PARA O SACERDÓCIO
TEXTO ÁUREO = “E para o nosso Deus os fizeste reis e
sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra” (Ap 5.10).
VERDADE
PRÁTICA
= Cristo nos fez reis e sacerdotes, para anunciarmos as virtudes do seu Reino.
LEITURA
BIBLICA = Exodo 28: 1-1
INTRODUÇÃO
Em
Êxodo 28:1 aprendemos que Arão e seus filhos foram separados para o ministério
de sacerdote no Tabernáculo. Tudo que diz respeito ao oficio deles, das suas
roupas e consagração, é introduzido aqui, pois estas coisas devem ser vistas
como parte do Tabernáculo e dos seus serviços. Como revelado em Êxodo 39:32, o
Tabernáculo não estava completo até que as vestimentas sacerdotais estivessem
prontas.
Descrição
Geral
Desde
que o pecado entrou no mundo o homem tem sentido a necessidade de um sacerdote.
Até mesmo as religiões pagãs incluem uma classe especial de sacerdotes para
intermediar entre o devoto e seu deus. O desejo de um sacerdote vem do
sentimento de culpa e a necessidade de um mediador entre a pessoa e Deus.
Os
sacerdotes Levíticos foram ordenados por Deus sob o regime da Velha Aliança
para servirem no Tabernáculo e na adoração no Templo. Seu trabalho era
simbólico e tipificava o verdadeiro sacerdócio de Jesus Cristo, nosso grande
Sumo Sacerdote.
O
trabalho destes sacerdotes é resumido em Hebreus 5:1-2. Eles deviam ser
descendentes de Arão e tinham de preencher qualificações rígidas (Levítico 21).
O traje deles é descrito em Êxodo. Todo serviço do Tabernáculo estava sob os
cuidados deles. Eles ofereciam sacrifícios, aspergiam sangue, queimavam
incenso, trocavam os pães da proposição e transportavam o Tabernáculo quando
necessário. Muitos dos deveres ligados à pureza cerimonial de Israel estavam
também nas mãos deles (Levítico 12-15 nos dá um exemplo disto). E por fim, os
sacerdotes deveriam instruir a nação na lei de Deus (Deuteronômio 33:10).
O Típico
Significado do Sacerdócio Levítico
O
sacerdócio Levítico foi instituído para prefigurar o ofício e obra sacerdotal
de nosso Senhor. Estes sacerdotes judeus ilustravam a obra de Cristo tanto por
comparações quanto por contrastes. Os contrastes revelam a superioridade do Seu
sacerdócio. Note primeiramente as seguintes comparações:
A. Os
sacerdotes Levíticos eram ungidos para o seu ofício (Êxodo 29:7, Levítico
8:12).
Jesus é o Cristo. Cristo significa !o ungido?.
B. Nosso
Senhor, se tornou sacerdote pela autoridade divina (Hebreus 5:4-5), assim como os sacerdotes
do Velho Testamento.
C. Os
sacerdotes Levíticos eram homens e podiam sentir empatia pelo povo (Hebreus
5:1-2).
Jesus Cristo tomou sobre si a natureza humana a fim de que pudesse ser um Sumo
Sacerdote compassivo para o Seu povo (Hebreus 2:14-18).
D. Os
sacerdotes Levíticos ofereciam sacrifícios pelo povo e intercediam a Deus a
favor deles (Hebreus 5:1-2). Cristo, nosso grande sumo sacerdote, se deu
a si mesmo como nosso sacrifício e vive para interceder por nós (Hebreus
9:11-12, 24-28).
E. As
qualificações para a o sacerdócio da Velha Aliança asseguravam que, no mínimo,
eles estavam cerimonialmente e oficialmente santos. Nosso
Senhor em verdade era perfeitamente santo (Hebreus 7:26).
Note agora
alguns contrastes entre Cristo e os sacerdotes Levíticos:
F. Enquanto
os sacerdotes Levíticos eram meramente homens, nosso grande sumo sacerdote era
tanto homem quanto Deus. A Epístola aos Hebreus que fala muito a respeito do sacerdócio
de Cristo, começa com um capítulo assegurando a Sua deidade (Hebreus 1:1-14).
Sendo tanto homem quanto Deus Cristo pode verdadeiramente atuar como nosso
mediador (I Timóteo 2:3-5).
G. Enquanto
os sacerdotes Levíticos eram sacerdotes terrenos sobre uma
casa terrena, nosso Salvador é um sacerdote celestial sobre uma casa celestial
(Hebreus 8:1-2, 9:24).
H. Enquanto
não havia nenhum juramento conectado a consagração dos sacerdotes Levíticos, nosso
Senhor foi feito sacerdote pelo juramento de Deus (Salmo 110:4, Hebreus 7:21 e
28).
I. Os
sacerdotes terrenos eram pecadores e necessitavam se purificar através do
sacrifício. Nosso Salvador era santo e sem pecado (Hebreus 7:26-28).
J. Os
sacerdotes Levíticos nunca se sentavam quando ministravam, pois seu trabalho
nunca acabava. Suas ofertas realmente nunca tiravam o pecado (Hebreus 10:11). O
sacrifício de nosso Senhor tirou de uma vez por todas os nossos pecados. Ele
agora está assentado á direita de Deus (Hebreus 10:11-13).
K. Os
sacrifícios dos sacerdotes Levíticos eram muitos porque eram apenas meras
figuras e não podiam tirar os pecados (Hebreus 10:1-4). Cristo
ofereceu apenas um sacrifício que é eternamente o suficiente para salvar o Seu
povo (Hebreus 10:10-14).
L. Os
sacerdotes Levíticos eram muitos enquanto nosso verdadeiro sacerdote apenas
Um (Atos 4:12).
M. Os
sacerdotes do Velho Testamento morreram enquanto nosso Salvador vive para sempre
(Hebreus 7:22-25).
N. Os
sacerdotes Levíticos pertenciam a um típico e temporário sistema baseado na
aliança que terminou um dia. Nosso Senhor tem um real e imutável sacerdócio (Hebreus 7:11-12,
24-25).
O.
Finalmente, os sacerdotes Levíticos pertenciam a uma ordem diferente de nosso
Senhor.
Ele era sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque (Hebreus 7:17). Isto será
explicado na próxima seção.
O Sacerdócio de Melquisedeque
Nós
aprendemos muito a respeito de nosso Salvador contrastando o sacerdócio
Levítico com o de Melquisedeque. Vamos estudar a base necessária de informações
e então faremos estes importantes contrastes.
Em
Gênesis 14:18-20 encontramos Melquisedeque. Esta misteriosa pessoa era tanto
rei de Salém (Jerusalém) quanto sacerdote de Deus. Abraão, reconhecendo sua
grandeza, pagou-lhe os dízimos. Em Salmo 110:4 lemos que o Messias seria
sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque. O autor de Hebreus usa isto para ensinar algumas grandes verdades:
P. Abraão
era o pai (ancestral) dos sacerdotes Levíticos, mas ainda assim reconheceu que
Melquisedeque era seu superior e lhe pagou os dízimos. Portanto,
é óbvio que o sacerdócio de Melquisedeque é maior do que o de Arão (Hebreus
7:1-10). Logicamente, Cristo como sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque é
superior aos sacerdotes Levíticos.
Q. O
sacerdócio Levítico estava baseado na linhagem e descendência humana. Os
sacerdotes Levíticos nasceram em certa família e então se tornaram sacerdotes.
Não há relato da linhagem de Melquisedeque (Hebreus 7:3). Nosso Senhor assim
como Melquisedeque, não foi um sacerdote feito em virtude de descendência de
Arão (Hebreus 7:12-15).
R.
Sacerdotes Levíticos eram muitos porque eles morriam e necessitavam de um
sucessor.
Não há registro da morte de Melquisedeque (Hebreus 7:2-3). Da mesma forma,
nosso Senhor não necessita de sucessor, pois Ele vive sempre para realizar a
Sua obra salvadora (Hebreus 7:15-17, 23-25).
S. Diferente
dos sacerdotes Levíticos, Melquisedeque era rei e sacerdote. Nosso
Salvador também é um sacerdote e um rei, aos quais poderíamos acrescentar que
Ele também é um profeta. Somente Cristo é profeta, sacerdote e rei; o ungido
A
Indumentária dos Sacerdotes (28.1-43; cf. 39.1-31)
a)
Introdução (28.1-5). Deus escolheu Arão, o irmão de Moisés, e seus descendentes, para
servir de sacerdotes. Até este momento, Moisés era o único mediador, mas foi a
família de Arão, e não a de Moisés, que foi escolhida para administrar perante
Deus a favor de Israel (1). As vestes destes sacerdotes eram especiais e
consideradas santas (2). Típico da pureza interior do povo de Deus, os objetos
externos eram separados para propósitos santos. Estas roupas também eram para
glória e ornamento. Seria incompatível e desprovido de glória o sacerdote
ministrar com roupas simples e sem brilho no Tabernáculo graciosamente
colorido. Deus, o Autor de tudo que é bom e bonito, deseja que seu povo seja
formoso e que haja beleza nos procedimentos de adoração.
Deus
concedeu espírito de sabedoria (3) a homens sábios para capacitá-los a fazer
estas vestes. Deus, que criou a beleza, dá ao homem a apreciação divina pela
beleza e a aptidão divina para criá-la. Certas produções que o mundo chama arte
não passam de imoralidade, mas a verdadeira arte é de Deus.
No
versículo 4, há uma lista dividida em grupos dos artigos para o sumo sacerdote,
os quais são detalhados separadamente nos versículos seguintes. Os materiais
eram os mesmos para as cortinas do Tabernáculo (5), exceto que havia ouro.
O Éfode!
versículos 6-14 = O Éfode somente era usado pelo sumo sacerdote. Esta vestimenta era
semelhante a um avental duplo fixado por um ?cinto especial? que era assim
chamado para distingui-lo do cinto comum usado pelos outros sacerdotes
(versículo 40). Tanto o cinto especial quanto o éfode eram confeccionados com o
mesmo material utilizado nos véus e nas cortinas interiores do tabernáculo.
O
éfode era um símbolo das funções e deveres sacerdotais. Em cada ombro havia uma
pedra de ônix fixada por engates de ouro. Os nomes de cada uma das tribos de
Israel estavam gravados nestas pedras. Temos aqui uma preciosa verdade em
ilustração. Quando o sumo sacerdote comparecia diante de Deus, ele carregava os
nomes do povo da aliança. Ele os representava em seus deveres e intercedia por
eles diante de Deus. As pedras estavam nos seus ombros para revelar que sua
força estava prometida para o bem estar deles.
Isto
tipifica Cristo, que é a força, o representante e intercessor do Seu povo.
Nossos nomes estão no livro do Seu decreto e aliança ! o da vida do Cordeiro
(Apocalipse 13:8). Ele nos representou no Calvário e agora vive para levar os
nossos nomes diante do Pai (João 17:9). Ele é a nossa força e salvação.
O
cinto era usado para amarrar o manto para o trabalho ou quando em viagem. Nas Escrituras, o cinto simboliza força e
prontidão. Cristo é sempre pronto para
atuar ao favor do Seu povo (João 13:3-5).
O
Seu trabalho e serviço é sempre feito em justiça, querendo Ele abençoar o Seu
povo ou julgar os inimigos deles (Isaías 11:5).
O Peitoral!
versículos 15-29 = O peitoral tinha aproximadamente 23 centímetros quadrados e era
incrustado com doze pedras preciosas gravadas com os nomes das tribos de
Israel. Ele era fixado ao éfode e o cinto especial, através de cadeiazinhas de
ouro e do cordão azul.
Assim
como os nomes gravados nas pedras de ônix revelavam a força do nosso Salvador,
estas outras revelam o Seu amor. Nós estamos sempre no coração do nosso grande
Sumo Sacerdote (versículo 29) do mesmo modo que as tribos de Israel estavam
sobre o coração de Arão. É maravilhoso saber que Cristo intercede por nós
porque nos ama. Nós somos Suas jóias (Malaquias 3:16-17). Ele nunca comparece
perante o Pai sem levar os nossos nomes em Seu coração.
O Urim e
Tumim! versículo 30 = As palavras ?Urim? e !Tumim? significam !luz? e ?perfeição?. Estes
objetos que estavam sempre associados ao Éfode e ao Peitoral estavam relacionados
com o serviço sacerdotal de discernir a vontade de Deus (Números 27:21; I
Samuel 23:9-11 e 28:6; Esdras 2:61-63). Elas revelam Cristo como conselheiro e
como aquele que revela a vontade de Deus (Isaías 9:6).
O
que estas pedras eram e como elas funcionavam tem sido objeto de extenso
debate. Basicamente há duas teorias pelas quais os homens têm feito muitas
especulações.
A. Muitos
acreditam que o Urim e Tumim eram duas pedras ou objetos guardados no bolso
criado pelo duplo peitoral (versículo 16). De alguma maneira isto era usado
para discernir a vontade de Deus. Alguns acreditam que elas eram gravadas com
um !sim? e um ?não? e de certo modo revelavam a resposta de Deus quando os
homens buscavam Sua direção.
B. Outros
acreditam que o Urim e Tumim eram simplesmente as doze pedras do peitoral que
eram designadas como !luz? e ?perfeição?. O sumo sacerdote o vestia em
razão de ser o representante oficial de Israel perante o Senhor. Em virtude da
posição do sumo sacerdote, acredita-se que Deus falava ao povo através dele.
Mesmo
que o autor se inclina mais para a segunda teoria, não podemos esquecer que
Deus poderia perfeitamente ter dado todos os detalhes se Ele achasse
conveniente. O importante a ser visto no Urim e Tumim é que Cristo como nosso
Sumo Sacerdote é também nosso profeta e revelador da vontade do Pai.
AS LEIS PARA A CONSAGRAÇÃO
DOS SACERDOTES = ÊXODO 29
Este
capítulo trata ao respeito das leis para a consagração dos sacerdotes em seus
ofícios. Em Levítico 8 temos a descrição atual da consagração destes homens.
Alguém pode perguntar porque os sacerdotes, que !tipificavam? á de Cristo,
precisavam estar cerimonialmente limpos. Devemos lembrar que diferente do nosso
Salvador, estes homens eram pecadores e necessitavam ficarem limpos (Hebreus
7:26-28). Israel foi então ensinado que o sacerdócio Levítico não era perfeito
em si mesmo, mas apontava para a vinda de um sacerdote maior.
Os
Sacrifícios Reunidos! versículos 1-3
A Iniciação
da Consagração! versículo 4
Arão
e seus filhos foram tirados dentre o povo de Israel para atuarem como
sacerdotes. Eles foram primeiramente trazidos á porta do Tabernáculo. Como
sacerdotes eles deveriam ser mediadores entre Deus e o povo, como foi mostrado
em suas posições entre o Shekinah e a porta do Tabernáculo. Eles foram lavados,
da mesma forma como aqueles que servem á Deus devem estar limpos (Isaías
52:11). Em nossos dias, somente aqueles que são lavados pelo novo nascimento
podem verdadeiramente servir a Deus (Tito 3:5).
Arão é Vestido! versículos 5-6
Na
lição anterior aprendemos como estas roupas foram usadas para tipificar o
caráter e a obra do nosso Salvador.
Arão é
Ungido! versículo 7
Os
dois títulos de !Cristo? e ?Messias? têm o mesmo significado, ou seja !o
ungido?. Jesus é o Cristo porque foi ungido com o Espírito Santo (Isaías 61:1;
Hebreus 1:8-9). Para entendermos o sentido completo disto precisamos voltar á
tipologia do Velho Testamento.
Em
Israel havia três ofícios importantes que prefiguravam a obra de Cristo. Israel
tinha profetas, sacerdotes e reis. Em cada caso estas pessoas eram ungidas para
o ofício (I Crônicas 11:3; I Reis 19:16). Eles prefiguravam Jesus Cristo como
nosso profeta, sacerdote e rei.
Portanto,
Arão foi ungido neste ofício a fim de prefigurar Cristo como nosso sumo
sacerdote. O Salmo 133 está baseado nisto. O óleo foi copiosamente derramado
sobre o sumo sacerdote pra prefigurar a unção completa do nosso Senhor (Hebreus
1:8-9). Não havia limites para o poder do Espírito manifestado na obra de nosso
Senhor. O óleo, sem dúvida, é uma figura do Espírito. (Note que a receita para
o óleo de unção é encontrada em Êxodo 30:23-30).
Os Filhos de
Arão são Vestidos! versículo 8-9
Os
sacerdotes normais eram vestidos de forma diferente do sumo sacerdote, que
vestia o peitoral, a mitra... etc.
O Sacrifício
pelo Pecado! versículos 10-14
O
sacrifício pelo pecado revelava a necessidade dos sacerdotes estarem limpos do
pecado e serem então aceitos por Deus. Suas mãos eram colocadas sobre a cabeça
do novilho para simbolicamente transferir os pecados deles para o animal.
Cristo é o nosso sacrifício pelo pecado (II Coríntios 5:21; Isaías 53:6-8). O
ato das mãos colocadas sobre o sacrifício é muitas vezes usado como figura da
nossa fé no Senhor Jesus.
A
queima da gordura representa a figura do Pai aceitando o sacrifício de Cristo
(Efésios 5:2). A queima da pele e do esterco fora do arraial, mostra a vergonha
que Cristo tomou sobre si mesmo quando carregou todos os nossos pecados
(Hebreus 13:11-13).
O Holocausto!
versículos 15-18
Na
consagração dos sacerdotes eram utilizados três sacrifícios separados. Talvez a
melhor explicação deste simbolismo seja aquela dada pelo Rabino Levi ben
Gerson, como citado por George Bush, em seu comentário sobre Êxodo:
É
adequado notar a ordem pela qual estes sacrifícios eram oferecidos.
Primeiramente, uma expiação pelos pecados era feita, através do sacrifício pelo
pecado; da qual nada, exceto a gordura, era oferecida a Deus (A quem seja
louvor); porque os ofertantes ainda não eram dignos da aceitação de Deus de uma
oferta ou um presente a Ele. Mas depois de terem sido purificados, eles
imolavam á Deus (A quem seja louvor) um holocausto, o qual era totalmente
consumido sobre o altar, a fim de indicar o seu estado de devoção ao ofício
sagrado.
E
depois do holocausto eles ofereceram um sacrifício á semelhança da oferta
pacífica, onde uma parte era oferecida á Deus, uma ao sacerdote e outra aos
ofertantes, indicando assim que eles foram aceitos por Deus, que podiam agora,
ter uma mesa comum com ele.
O Carneiro
da Consagração! versículos 19-28
O
segundo carneiro revela os sacerdotes como agora sendo aceitos por Deus e
consagrados a Ele. O sangue colocado nos sacerdotes revelava que eles estavam
totalmente consagrados a Deus (versículo 20). Seu ouvir, trabalho e andar
diário eram consagrados para Deus. É o sangue de Cristo que nos limpa e faz com
que a nossa dedicação e serviço a Deus sejam aceitos.
O
óleo e o sangue eram então aspergidos sobre os sacerdotes e suas roupas. Nós
somos salvos pela regeneração do Espírito e a aplicação do sangue de Cristo.
Pensaria que as embelezadas roupas ficariam manchadas pelo sangue. Entretanto,
podemos ver que enquanto o sangue normal mancha, o sangue de Cristo branqueia
(Apocalipse 7:14).
Parte
do carneiro e o pão eram colocados nas mãos de Arão como oferta de movimento.
Os sacerdotes eram agora aceitos e podiam oferecer a oferta pacífica ao Senhor.
Somente através de Cristo nossos sacrifícios espirituais são aceitos.
Preparação
para o Futuro! versículos 29-30
Arão
morreria um dia. Quando isso ocorresse as roupas especiais passariam para
aquele que o substituiria (Números 20:28). Nosso Senhor Jesus Cristo não
precisa de nenhuns sucessores (Hebreus 7:24-25).
Sete dias de
Consagração? versículos 31-37
Durante
sete dias esta consagração deveria se repetir diariamente. Israel deveria ficar
impregnado com as exigências santas de Deus. Até mesmo o altar deveria ser
consagrado. Certamente que um israelita atencioso veria nestas repetições a
necessidade de um melhor sacrifício (Hebreus 9:24-26). Eles deveriam ver que
estas ofertas, repetidas freqüentemente, eram apenas tipos do verdadeiro.
Note
que os sacrifícios se tornavam a comida dos sacerdotes. Sacrifícios e banquetes
caminhavam juntos. Somos lembrados disto na ceia do Senhor (Mateus 26:26-28).
Cristo morreu para tornar-se nossa comida espiritual (João 6:33).
O Sacrifício
Diário! versículos 38-42
Deixando
a consagração dos sacerdotes passamos para o trabalho deles. Todo dia, sem
exceção, dois cordeiros deviam ser oferecidos como oferta queimada. Diariamente,
Israel deveria ser lembrado da sua necessidade de um Salvador.
Que
este sacrifício diário possa nos fazer lembrar de nunca deixar passar uma manhã
ou uma noite sem tirarmos tempo para confessarmos nossos pecados, orarmos e
adorarmos Cristo, nosso Salvador.
Deus
Habitando entre o Povo! versículos 43-46
O
tabernáculo, o sacerdócio e os sacrifícios, lembravam Israel constantemente que
Deus somente habita com Seu povo por causa da obra salvadora de Cristo.
Conclusão
Nós
poderíamos concluir que o autor da Epístola aos Hebreus usa o juramento do
Salmo 110:4 para provar que o sacerdócio Levítico era temporário.
O
sacerdócio Levítico não era perfeito, ou então Deus não teria prometido a vinda
de outro tipo de sacerdote. O sacerdócio Levítico duraria somente até a vinda
do Salvador (Hebreus 7:11-12) que iria tirar o primeiro (Velha Aliança) para
estabelecer o segundo (Hebreus 10:9).
Elaboração
pelo:-
Evangelista Isaias Silva de Jesus
Igreja
Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS
BIBLIOGRAFIA
Comentário Bíblico Beacon
www.palavraprudente.com.br
Livro
Uma Jornada de Fé = PAD = Alexandre Coelho e Silas Daniel
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