13 de março de 2013

OS MILAGRES DE ELISEU


OS MILAGRES DE ELISEU

TEXTO ÁUREO = “Ora, o rei falava a Geazi, moço do homem de Deus, dizendo: Conta-me, peço-te, todas as grandes obras que Eliseu tem feito” (2 Rs 8.4).

VERDADE PRÁTICA = Os milagres realizados por Eliseu não visaram à glorificação pessoal do profeta, mas demonstraram o amor e a graça de Deus. 

LEITURA BIBLICA = 2 Reis 2: 9-14


..disse Eliseu: Distribui-os aos homens para que comam! Seu ajudante replicou: Como poderia eu distribuí-los para cem pessoas? Eliseu repetiu: Distribui-os aos homens para que comam! Assim fala o Senhor: Comerão e ainda há de sobrar. O ajudante distribuiu os pães em presença do povo. Eles comeram, e ainda houve sobra, de acordo com a palavra do Senhor (2 Rs 4.42-44).

 A atitude de Eliseu, o homem de Deus, está diretamente ligada a atitude de Jesus, o filho do Homem, que nos evangelhos, com olhos de compaixão, vê a multidão faminta: Dai-lhes vós mesmos de comer... (Marcos 6.37). A voz profética é inconfundível: distribui-os aos homens para que comam... Interessante notar, contudo, em nossas bíblias, que quase todas as passagens, tanto do Antigo quanto do Novo Testamento, que relatam esta atitude de compaixão de alimentar multidões recebem o título de "a multiplicação dos pães". E é realmente difícil "escapar" desta interpretação que se cristalizou nos inúmeros sermões e publicações. 

Entretanto, temos visto outro caminho que o da multiplicação milagrosa: o da partilha responsável. Em nenhuma das passagens bíblicas onde a multidão é alimentada (2 Reis 4.42-44; Mateus 14.13-21; 15.32-39; Marcos 6.30-44; 8.1-9; Lucas 9.10-17; João 6.1-14) aparece o termo: multiplicação. Com isto não estamos negando as incontáveis pregações que falaram, e falam, da multiplicação dos pães; mas devemos considerar que idéia da multiplicação milagrosa não faz parte da preocupação primeira daqueles que relataram a ação divina nestes casos. 

A palavra comum é justamente a distribuição. Pessoas em trânsito tinham garantido, por lei, o direito de colher espigas, de alimentar seu rebanho, de apanhar os grãos caídos durante a vindima; a esmola, recomendada aos pobres destinava-se, em especial, àqueles que caminhavam à Jerusalém. Mesmo assim, havia pessoas famintas, sem ter o que comer... A distribuição do pão preservou, através dos evangelhos principalmente, a compaixão do Reino de Deus: Deus se preocupa com os fracos, famintos e peregrinos.

Como símbolo de fé, o alimento partilhado, revela o padrão do Reino de Jesus quanto a justiça social: todos comem e são saciados! Não há distinção! Não há sectarismo! Não há contendas! Não há privilégios... Na distribuição dos alimentos há harmonia fraterna (o cerne do Reino que "criará novos céus e nova terra" reúne o novo povo) que nasce da presença do Reino. Uma presença abençoadora: "tomou os pães e, após ter dado graças, partiu-os e os distribuiu..." A atmosfera de bênção faz de qualquer deserto um lugar de aproximação e de reconciliação. Que haja hoje a mesma voz profética, o mesmo coração de compaixão, que crê na providencia divina e que diz: "Comerão e ainda há de sobrar!"

Abundância de Víveres

"Aconteceu conforme o homem de Deus dissera ao rei: 'Amanhã, por volta desta hora, na porta de Samaria, tanto uma medida de farinha como duas medidas de cevada serão vendidas por uma peça de prata'. O oficial tinha contestado o homem de Deus perguntando: 'Ainda que o Senhor abrisse as comportas do céu, será que isso poderia acontecer?' O homem de Deus havia respondido: 'Você verá com os próprios olhos, mas não comerá coisa alguma!' E foi exatamente isso que lhe aconteceu, pois o povo o pisoteou junto à porta da cidade, e ele morreu." 2 Reis 7:18-20

      





A nação de Israel estava em mais uma de suas guerras contra a Síria. O rei deste país, junto com seu exército, havia sitiado a cidade de Samaria, sede do governo de Israel. O povo daquela cidade, sem conseguir sair para comerciar mantimentos para sua sobrevivência, estava vivendo uma das maiores crises de abastecimento da sua história.
A falta de alimento e a carestia eram tamanhas, que uma cabeça de jumento era vendida por oitenta siclos de prata, quase 1 quilo desse metal (cada siclo pesava 12 gramas). A fome era tanta que muitos estavam comprando esterco de pomba para comer. E, pior do que isso, alguns chegaram ao ponto de matar e comer os próprios filhos pequenos.

Diante desse quadro chocante de miséria e barbárie, o rei de Israel voltou-se contra o profeta Eliseu e declarou que Deus era o culpado daquela tragédia social. Indignado, ele ainda perguntou se valia a pena continuar tendo esperança em Deus (2 Reis 6:24-33). Que tristeza ver que naqueles dias o povo de Deus havia caído em tamanha assolação e desgraça.

Eliseu então se levanta e profetisa que o socorro de Deus chegaria rapidamente; que naquela mesma hora, no dia seguinte, haveria abundância de víveres. Uma medida de farinha (algo em torno de 9 litros) e duas de cevada (aproximadamente 18 litros) custaria apenas 1 siclo de prata. Que milagre poderoso estava para acontecer!

Todavia, o capitão da guarda real duvidou que Deus pudesse realizar tal façanha. Eliseu respondeu que ele veria isso acontecer, mas não participaria do milagre (2 Reis 7.1-2). E lemos no texto citado acima que foi exatamente o que ocorreu. 

De modo sobrenatural, os inimigos sírios foram desbaratados e fugiram, deixando tudo que tinham e todo suprimento para trás. A profecia de Eliseu cumpriu-se e a provisão de Deus chegou! Porém o capitão, que havia duvidado, foi atropelado pelo povo e morreu à porta da cidade.

E hoje, como as pessoas estão vivendo? Não é a mesma situação que acabamos de ver? Atualmente só se houve falar em crise financeira nos noticiários da TV e nos jornais. Países europeus antes tão prósperos agora estão endividados. Nunca se viu tanta fome e miséria como neste século. E esse fantasma da crise vive assombrando a todos, homens e mulheres, pobres e ricos, famílias e empresas. Como então viver seguro nas abundâncias de Deus?

O milagre da abundância é para aquele que crê!

Temos aprendido nesta sequência de estudos sobre finanças que Deus tem projetado uma vida próspera para seus filhos. Uma vida abundante no corpo, na alma e no espírito. Mas isso é para todo aquele que crê. Pois a fé vê o amanhã e enxerga o que Deus está para fazer logo adiante. Deus se move em favor daqueles que O buscam e acreditam em Suas promessas. Eliseu creu e experimentou o milagre de Deus. Mas aquele capitão não creu, e perdeu até a vida.

O milagre da abundância é para aquele que glorifica a Deus!

Deus opera na vida daqueles que reconhecem que tudo vem dele. Quando as coisas acontecem pelo agir de Deus, e não pelo nosso próprio braço, temos a certeza de que é Ele quem nos abençoa; é Ele quem libera nossa prosperidade. E assim Deus é glorificado através da nossa vida e testemunho. Então, no meio das crises, podemos crer e declarar como o salmista "Não morrerei, mas viverei; e contarei as obras do Senhor." Salmo 118:17.

O milagre da abundância não cai do céu, é provocado!

Uma coisa que precisamos entender é que tanto a abundância quanto a necessidade tem uma causa. Deus não havia planejado aquele cerco à cidade de Samaria. Aquilo era o resultado do pecado do próprio povo e dos seus reis que faziam o que era mau aos olhos de Deus. Os erros de ontem projetam as desgraças de hoje.

Mas graças a Deus que já nos tem preparado o escape. Não precisamos viver debaixo de maldição. Em Cristo fomos libertados de toda miséria. Pecado confessado é pecado perdoado. Portanto, devemos acertar nosso passado, nos arrependendo de termos andado longe de Deus, e tomar posse de todas as bênçãos que Ele nos deu em Cristo Jesus. É preciso corrigir o que está errado, pagar as dívidas, organizar as contas, entregar a Deus o que lhe pertence (dízimos e ofertas), fazer uma reserva financeira, repartir com os mais necessitados etc. Isso prepara o caminho para a chegada das abundâncias de Deus em nossa vida.

"E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra." 2 Crônicas 7:14

Certamente, há um tempo de muita abundância reservado para o povo de Deus. O Pai de toda provisão não planejou miséria para os seus filhos. Creia nisso. Hoje, podemos até não ter, podemos até estar enfrentando uma dificuldade, mas amanhã Deus trará Suas abundâncias para as nossas mãos. E o que Deus faz durará para sempre. Toda glória pois a Ele!

OS MILAGRES DE RESTAURAÇÃO

A Cura de Naamã = 2 Reis 5:1-19

Você confia em Deus? Alguma vez desconfiou ao confiar em Deus? Quando você pediu ajuda, a resposta de Deus lhe pareceu simples, ou até mesmo infantil? Você achou mesmo que foi fácil demais? É possível ver o poder de Deus mesmo nas coisas simples da nossa vida?
Na Bíblia, encontramos milagres grandiosos de Deus que foram executados de uma maneira bem simples. E um destes milagres queridos está relatado em 2 Reis no capítulo 5.

Como diz o próprio texto, Naamã era um grande homem diante do seu senhor (rei da Síria), e de muito respeito, era um homem valente, poderoso, muito orgulhoso, porém leproso.
A Síria vivia em constante guerrilha contra Israel, e com os confrontos diretos, uma menina hebréia foi feita prisioneira e se tornou serva da mulher de Naamã. A menina via o sofrimento de seu senhor Naamã, e a tristeza de sua esposa, enquanto a doença proliferava. Lembrou-se do profeta Eliseu, que fazia milagres em nome de Deus, e creu que ele poderia curar o seu senhor, trazendo alegria de volta àquela casa.

A menina chegou até a sua senhora e disse: “Oxalá que o meu senhor estivesse diante do profeta que está em Samaria! Ele o restauraria de sua lepra”. 2 Reis 5:3 a esposa fala a Naamã que ainda havia uma chance de ele ser curado.Logo Naamã resolve procurar o Profeta Eliseu para ser curado leva consigo dez talentos de prata, seis mil ciclos de ouro e dez mudas de vestidos. Naamã foi então até a casa de Eliseu. Chegou com seus carros e seus cavalos à porta de Eliseu. Eliseu apenas enviou uma mensagem através de seu servo a Naamã: Vai e lava-te sete vezes no rio Jordão e serás purificado. O rio Jordão é um rio barrento e caudaloso. . Naamã ficou furioso, pois o profeta nem foi vê-lo. Enviou um servo e nem se sujeitou à sua presença, e ainda por cima o mandou que se lavasse no rio Jordão.

Observamos nesta narrativa que o orgulho Naamã foi ferido por duas vezes:

1. A primeira vez por causa do profeta que desprezou vê-lo;
2. A segunda é quando o Profeta manda-o mergulhar por sete vezes no rio Jordão.
Mas quero tratar especificamente nesta oportunidade sobre o que o ORGULHO causa na vida de todo aquele que se deixa controlar por ele.
De acordo com Aurélio ORGULHO é: conceito elevado ou exagerado de si próprio; amor próprio demasiado; soberba. Também pode ser uma palavra sinônima de presunção, vaidade e por ai vai...

Este sentimento causa nas pessoas o seguinte:

1. Deixa as pessoas poderosas de mais para se entregar ao que Deus pede ou manda; AUTOSUFICIÊNCIA (ver 2 Reis 5:11 e 12);

As pessoas muitas vezes se acham poderosas demais para se entregar ao que Deus pede ou manda. Muitas vezes é algo tão simples e visto como insignificante perante os homens, no entanto Deus tem os Seus propósitos.
Os desígnios de Deus têm um fundamento simples: Aceitação da Sua Vontade. Muitas vezes Deus testa nossa confiança e em nossa desconfiança mostramos realmente o que somos, orgulhosos.
Certamente os rios mencionados por Naamã eram muito lindos, circundados por bosques de raríssima beleza. Suas águas eram cristalinas, diferente das águas do rio Jordão que era imundo.

2. Deixa as pessoas incrédulas àquilo que Deus pode operar em suas vidas. (ver 2 Reis 5:10-14).

“Muitas vezes Deus testa nossa confiança e em nossa desconfiança mostrando o quanto realmente somos orgulhosos.'"

Muitas vezes somos como Naamã. Não cremos em muitas coisas, e quando teantamos crer, nosso orgulho é ferido, e achamos que as pequenas coisas que Deus nos pede são insignificantes demais para obtermos qualquer resultado.
As coisas que Deus nos pede são apenas pequenas provas de amor que podemos dar a Ele por tudo que nos fez, faz e ainda fará. Devemos confiar mesmo nas pequenas coisas, pois o amor de Deus é revelado tanto nas pequenas como nas grandes coisas.  Se alguma vez você duvidar da vontade de Deus, lembre-se da história de Naamã. As pequenas coisas são grandes aos olhos de Deus. As coisas insignificantes são de extrema importância para Deus.

AS ÁGUAS DE JERICO = “Os homens daquela cidade disseram a Elizeu: Eis que é bem situada esta cidade, como vê o senhor, porém as águas são más, e a terra estéril. Ele disse: trazei-me um prato novo e ponde nele sal. E lho trouxeram. Então ele saiu ao manancial das águas e deitou o sal nele e disse: Assim diz o SENHOR: Tornei saudáveis estas águas; já não procederá daí morte e nem esterilidade”. 2 Rs 2.19-21

Sabemos que o sal tem duas prioridades, são elas: CONSERVAR e SALGAR e não tornar água amarga em doce e nem tirar a esterilidade da terra, entretanto, o que aconteceu foi um milagre que não sabemos explicar porque é uma realização sobrenatural, cuja dimensão só Deus sabe como funciona. Existem textos bíblicos que fala sobre o sal em alguns sentidos, no antigo testamento e novo. Discorreremos de forma simples sobre esse milagre. A cidade de Jericó era boa a vista do profeta Elizeu, isso fora confirmado pelos próprios moradores, porém existiam dois problemas que eles consideravam graves:

1. A água era ruim;
2. A terra era estéril.

Não há nada tão belo que seja totalmente completo, a Cidade de Jericó era bem situada, porém duas coisas eram imprescindíveis para a sobrevivência água para beber e a terra para produzir frutos, mas para que a água e a terra sarassem seria necessário um milagre da parte de Deus, era preciso que alguém fosse usado por ele.

Deus sempre se utilizou de métodos simples para realizar milagres, podemos ver em toda trajetória do povo de Deus na terra. Nesses episódios homens estavam envolvidos, é claro que não era qualquer um, mas os escolhidos por Deus para realizar a sua obra. A presença deles fazia toda a diferença, aonde quer que fossem; em Jericó ou em qualquer outro lugar do mundo. Águas amargas se tornaram doces (Ex 15.22-25); O azeite da viúva (2 Rs 4.1-7); O filho da sunamita (2 Rs 4.8-37); A morte que havia na panela (2 Rs 4.38-41); Vinte pães satisfazem cem homens (2 Rs 4.42-44; Naamã é curado da lepra (2 Rs 5.1-14); o flutuar do machado (2 Rs 6.1-6); às águas do mar (2 Rs 2.19-21). Em cada milagre algo era utilizado. Jesus também realizou milagres com as mesmas características (Jo 2.6-7; 9.6,7; Mc 8.22).

O maior milagre da contemporaneidade = O milagre da atualidade é a igreja ser o sal da terra “Vós sois o sal da terra” (Mt 5.13,14), o sal em ação dá gosto e conserva, se ele for insípido com que há de salgar e conservar. A Igreja tem um papel fundamental e importante no mundo, ela é o sal em ação.

Deus ainda continua a realizar milagres por toda terra através do seu evangelho, não há milagre da salvação sem evangelho. Também muitas vezes nos encontramos em situações que parecem sem soluções, mas quando acreditamos no SENHOR geralmente os milagres acontecem. Ele ainda é o mesmo. A terra de Jericó era estéril e a água ruim, mas o Senhor mudou e ainda muda situações, acreditem.

OS MILAGRES DE JULGAMENTO

Eliseu Amaldiçoou os Jovens Para Que Morressem? “Então subiu dali a Betel; e, subindo ele pelo caminho, uns meninos saíram da cidade, e zombavam dele, e diziam-lhe: Sobe, calvo; sobe, calvo! E, virando-se ele para trás, os viu, e os amaldiçoou no nome do Senhor; então duas ursas saíram do bosque, e despedaçaram quarenta e dois daqueles meninos”.  2 Reis 2.23,24

O fato de aquele grupo não estar acompanhado pelos pais, denota, em primeiro plano, não se tratar de crianças, mas de jovens com idades entre 12 e 16 anos. O escárnio promovido contra o profeta parece ter tido um fundo espiritual blasfemo, a começar pela expressão “sobe”, que se referia ao altar mais alto de Betel, destinado aos sacrifícios idólatras (1Rs 13).

Os jovens, ainda, chamaram o profeta de “calvo”, palavra que, na verdade, identificava a pessoa enlutada. Mas, no caso de Eliseu, talvez estivesse sendo acusado da morte de seu irmão de ministério, Elias. Assim, o que esperava por Eliseu em Betel não seria uma recepção digna de um profeta de Deus, mas a execução de um criminoso. E, pelo fato de Eliseu ter sido comissionado pelo próprio Deus, o qual lhe atribuiu poderes espirituais, a rejeição advinda da rebeldia daqueles jovens não lançava o profeta apenas na desonra, mas, também, classificava seus poderes como “malignos”, o que era uma clara e intensa blasfêmia contra o Espírito de Deus. Por derradeiro, o texto bíblico declara que Eliseu apenas amaldiçoou aqueles jovens pela blasfêmia proferida. Foi a providência divina que estabeleceu um desagravo mais rigoroso.


A DOENÇA DE GEAZI =  Geazi foi arruinado pela ganância

VOCÊ já quis muito ter uma coisa? — * Se já, você não é diferente da maioria das pessoas. Mas será que você deveria tentar conseguir o que quer a todo custo, até contando uma mentira? — Não, não deveria. Uma pessoa que faz isso é gananciosa. Vamos ver como um homem chamado Geazi foi arruinado pela ganância. Ele era ajudante de Eliseu, um profeta do Deus verdadeiro, Jeová.

Eliseu e Geazi viveram há muito tempo, uns mil anos antes de Jesus, o Filho de Deus, nascer na Terra. Jeová usou Eliseu para fazer coisas maravilhosas — realizar milagres! Por exemplo, a Bíblia fala de um homem importante do exército sírio que tinha uma doença terrível chamada lepra. Ninguém era capaz de curá-lo, mas Eliseu era.

Quando Eliseu era usado por Deus para ajudar as pessoas a ficarem boas, ele nunca aceitava dinheiro. Sabe por quê? — Porque Eliseu sabia que aqueles milagres vinham de Jeová, não dele mesmo. Quando Naamã foi curado, ele ficou tão feliz que quis dar ouro, prata e roupas de excelente qualidade a Eliseu. O profeta não quis ficar com nada, mas Geazi queria muito aqueles presentes.

Depois de Naamã ter ido embora, Geazi correu atrás dele sem Eliseu saber. Quando alcançou Naamã, sabe o que Geazi disse? — ‘Eliseu me mandou dizer que dois visitantes acabaram de chegar. Ele gostaria que o senhor lhe entregasse duas peças de roupa para ele dar a esses homens.’

 Mas isso era mentira! Geazi inventou essa história sobre os dois visitantes. Ele fez isso porque desejava muito aquelas roupas que Naamã queria dar a Eliseu. Claro que Naamã não sabia de nada. Por isso ele ficou feliz em entregar os presentes a Geazi. Naamã até mesmo deu a Geazi mais do ele pediu. Sabe o que aconteceu depois? 

Quando Geazi voltou para casa, Eliseu perguntou: ‘Aonde você foi?’
‘Ah, eu não fui a lugar nenhum’, respondeu Geazi. Mas Jeová revelou a Eliseu o que Geazi tinha feito. Assim, Eliseu disse: ‘Este não é o momento de aceitar dinheiro e roupas!’
Geazi pegou dinheiro e roupas que não pertenciam a ele. Assim, Deus fez com que a lepra de Naamã passasse para Geazi. O que você acha que podemos aprender disso? — Uma coisa que aprendemos é que não devemos inventar nem contar histórias que não são verdade.


Por que Geazi inventou aquela história? — Porque ele era ganancioso. Ele queria ter o que não lhe pertencia, e assim tentou conseguir essas coisas mentindo. Por causa disso, ele sofreu com uma doença terrível pelo resto da vida.
Na verdade, Geazi perdeu algo ainda mais valioso do que a saúde. Você sabe o que foi? — Ele perdeu o favor de Deus, perdeu seu amor. Nenhum de nós gostaria de perder isso, não é mesmo? Então, precisamos ser bondosos e estar sempre prontos para dividir nossas coisas com os outros.

CONCLUSÃO

As Escrituras não têm apenas uma palavra para expressar a noção de milagre. O conceito inclui pensamentos expressos por vários termos: “maravilha”, “obra poderosa” e “sinal”. O termo “maravilha” chama a atenção para a impressão causada pelos milagres. “Milagre”, do latim miraculum, significa algo que evoca maravilha. Um milagre é um acontecimento além do normal, que evoca a consciência da presença e do poder de Deus. Surpreendentes providências e coincidências, tanto quanto fenômenos da natureza, podem provocar admiração semelhante, quando evidenciam o eterno poder e a divindade de Deus (Rm 1.20).
“Obra poderosa”, na história bíblica, aponta para a presença de atos sobrenaturais de Deus, envolvendo o poder que criou o mundo do nada. Trazer um morto à vida, obra que Jesus fez mais de uma vez (Lc 7.11-17; 8.49-56; Jo 11.38-44), obra que Elias, Eliseu, Pedro e Paulo também fizeram (1 Rs 17.17-24; 2Rs 4.18-37; At 9.36.41; 20.9-12), é uma obra de tal poder criador; não acontece por acaso ou coincidência e não pode ser explicada a partir do curso natural das coisas.

“Sinal” é um termo regularmente usado para milagres no Evangelho de João, onde sete milagres-chave são registrados, indicando que os milagres apontam para algo; são portadores de uma mensagem. Os milagres, nas Escrituras, estão quase todos agrupados no tempo do êxodo, de Elias e Eliseu, ede Cristo e seus apóstolos. Eles dão autenticidade aos que os operaram como representantes e mensageiros de Deus (cf. Ex 4.1-9; 1 Rs 17.24; J0 10.38; 14.11; 2Co 12.22; Hb 2.34) e, além disso, mostram o poder de Deus trazendo a salvação e executando o seu juízo, apesar de toda oposição. Os milagres da Bíblia não são absurdos ou irracionais.

Também não são meras demonstrações de poder, cuja única finalidade seria demonstrar esse poder. Os milagres cumprem diretamente os propósitos de Deus e são condizentes com sua majestade e santidade.
A crença no miraculoso é essencial no Cristianismo. A encarnação e a ressurreição de Jesus são os dois supremos milagres das Escrituras, definindo a fé crist& Ninguém pode rejeitar a vida de Jesus ou a sua ressurreição sem rejeitar a própria fé. Não há nada de irracional na crença deque o Deus que criou o mundo pode intervir nele criativamente em qualquer tempo; na verdade, seria irracional crer em qualquer outro Deus. Finalmente, o irracional não á a fé nos milagres bíblicos, mas a dúvida a respeito deles.


Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus

BIBLIOGRAFIA

Biblia de Estudo Genebra
Comentário Bíblico Beacon
prelisclementino.blogspot.com.br

Nenhum comentário: