A organização do serviço religioso.
Texto Áureo: “E sacrificaram, no mesmo dia, grandes sacrifícios e se
alegraram, porque Deus os alegrara com grande alegria; e até as mulheres e os
meninos se alegraram, de modo que a alegria de Jerusalém se ouviu até de longe” (Ne
12.43).
Verdade Prática: Nosso serviço em prol do Reino de Deus somente terá validade
se o dedicarmos ao Senhor em adoração e louvor.
Introdução
Caminhando
para o último mês deste abençoado ano de 2011, temos a oportunidade de estudar
a organização do Serviço do templo de Israel, comparando-o benignamente com a
atual serventia a Deus, trazendo o bom exemplo de Israel quanto a dedicação ao
templo.
Trata-se
de lição de extrema importância no tempo em que vivemos, em que diariamente se
faz necessária a exortação aos servos do Senhor quanto a importância de estarem
na Casa de Deus e da necessidade de servirem ao Senhor com alegria,
compromissando-se fielmente com sua Igreja.
Em
tempos do crescente comodismo televisivo, em que muitos tem trocado a batalha
pelo Reino de Deus pelo conforto de seus sofás e poltronas, o exemplo de
Neemias (e também Esdras) é fundamental para a compreensão acerca da dedicação
à Casa de Deus.
Neste
breve estudo, ampliando um pouco os pontos de contato com a lição, vamos
estudar as funções dentro da Casa do Senhor e a dedicação à obra de Deus.
Da importância do
Tabernáculo e do Serviço a Deus.
Desde
Moisés, e da instituição do Tabernáculo do Senhor, observamos a especial
atenção dispensada ao local de culto e adoração. A exemplo, veja-se o livro de
êxodo, a partir do capítulo 25, e a quantidade de instruções dadas por Deus a
Moisés acerca da edificação do Tabernáculo. Cite-se como exemplo Êxodo 25.8 e alguns
versículos no capítulo 35:
E me farão um santuário,
e habitarei no meio deles. Êxodo 25:8
Então Moisés convocou toda a congregação dos filhos de
Israel, e disse-lhes: Estas são as palavras que o SENHOR ordenou que se
cumprissem. Seis dias se trabalhará, mas o sétimo dia vos será santo, o sábado
do repouso ao SENHOR; todo aquele que nele fizer qualquer trabalho morrerá. Não
acendereis fogo em nenhuma das vossas moradas no dia do sábado. Falou mais
Moisés a toda a congregação dos filhos de Israel, dizendo: Esta é a palavra que
o SENHOR ordenou, dizendo: Tomai do que tendes, uma oferta para o SENHOR; cada
um, cujo coração é voluntariamente disposto, a trará por oferta alçada ao
SENHOR: ouro, prata e cobre, Como também azul, púrpura, carmesim, linho fino,
{pêlos}) de cabras, E peles de carneiros, tintas de vermelho, e peles de
texugos, madeira de acácia, E azeite para a luminária, e especiarias para o
azeite da unção, e para o incenso aromático [...]. Êxodo 35:1-8
A Casa
de Deus deve ser cuidada como um local santo, e aqueles que servem ao Senhor
devem trabalhar incessantemente por sua manutenção. A instituição dos cargos
Sacerdotais é, portanto, um plano de Deus para manutenção de sua Casa. Através
dos anos, decaiu-se o sacerdócio dos levitas aos moldes do antigo Testamento,
mas Deus continua a instituir verdadeiros servos para zelarem e cuidarem de sua
Casa.
Os
sacerdotes e auxiliares (levitas) cuidavam do templo com serviço e em
santidade. Entenda-se: disciplina e
trabalho sem santidade e espiritualidade é um serviço vazio, equiparado a uma
empresa, formato o qual muitas igrejas tem, infelizmente adotado. Já a
espiritualidade e santidade sem comprometimento gera um trabalho relapso,
indigno do nosso Senhor. Nós, servos do Senhor, temos que achar o equilíbrio
entre todas estas qualidade: Disciplina, trabalho, santidade e espiritualidade.
Interessantíssima
a crítica do Pr. Arnoldo Júnior acerca da atual constituição de templos no
presente século, sem o mínimo cuidado e esmero na preservação dos preceitos
bíblicos, a qual peço vênia para mencionar:
[...]Muitos fazendo a obra de Deus, relaxadamente, de
qualquer forma, de qualquer jeito. O Tabernáculo hoje está sendo construído
segundo as diretrizes de homens, e não segundo o coração de Deus. Músicos
rebeldes, sem vida de santidade, sem compromisso como Corpo de Cristo,
infiltrando-se nas igrejas para tomar a glória de Deus. Músicos que envergonham
o nome do Senhor, por que não tem vida de oração, não vigiam e acabam caindo na
lama do pecado. Muitas vezes, a omissão e falta de caráter tem maculado o nome
de Jesus. O Tabernáculo precisa ser restaurado segundo os princípios bíblicos.
Tem que se acabar com a religiosidade, preguiça, omissão e cada líder de grupo
deve chamar PECADO de PECADO. Se o músico não tem vida de santidade diante de
Deus, é dever do líder ministrar sobre a sua vida e aplicar a disciplina
segundo a Palavra de Deus.O sacerdote Eli, foi admoestado por Deus várias vezes
a respeito do caráter de seus filhos. O Senhor alertou para que Eli aplicasse a
correção em seus filhos, mas Eli ignorou a ordem de Deus e deixou que seus
filhos agissem dentro do templo como bem queriam. Deus então, resolveu punir
Eli e tirou a vida de seus filhos.
Embora
o ilustre Pastor dê especial enfoque aos músicos, podemos estender esta crítica
a qualquer Ministério exercido sem comprometimento com a Palavra de Deus. É
tempo de nos despertarmos!
Ministério
Sacerdotal
O
capítulo 12 de Neemias dedica-se a mencionar os sacerdotes que vieram para
Jerusalém juntamente com Zorobabel, assim como narrar a consagração dos muros
de Israel.
Interessante
notar que, conforme estudamos nas últimas lições, a consagração dos muros (e,
porque não, da própria cidade) veio ocorrer após o grande avivamento
experimentado pelos israelitas, a partir da reaproximação e conhecimento da Lei
do Senhor.
Acerca
da consagração dos muros, temos algumas vozes dissonantes dentro da Teologia.
Entretanto, o Comentário Bíblico Beacon – Volume 2 – a partir da página 529,
esclarece que:
O relato da consagração dos muros, na última parte do
capítulo 12, foi motivo de consideráveis controvérsias. “Por quê”. Perguntam,
“a dedicação dos muros não foi feita imediatamente após sua conclusão?” Em seu
lugar temos ordens para repovoar cidade, a leitura da lei, a Festa dos
Tabernáculos, o grande dia do jejum e confissão de pecados, o término com a
ratificação do pacto e, finalmente, o censo da população; descritos exatamente
como ocorreram entre a conclusão dos muros e sua dedicação. Muitos estudiosos,
como o Dr. A. S. Peake, acreditam que a passagem que descreve a dedicação foi
colocada fora de sua posição original, logo depois do capítulo 6. Porém, por
outro lado, o Dr. W.F. Adeney, na obra The Expositor’s Bible, apresenta várias
razões porque deveria haver um adiamento desse importante acontecimento: “Os
judeus precisavam conhecer a lei para que pudessem entender o destino de
Jerusalém; eles precisavam se dedicar pessoalmente ao serviço de Deus para que
pudessem desempenhar esta determinação. Precisavam recrutar forças da cidade
santa com a finalidade de dar poder e volume a esse futuro. Dessa forma, o
adiamento da dedicação transformou esse evento, ao chegar a hora de sua
realização, em algo muito mais real do que teria sido se tivesse acontecido
imediatamente após a conclusão dos muros”.
Foi
incumbência dos sacerdotes e levitas auxiliares (lembrando que todo sacerdote
era levita, mas nem todo levita era sacerdote) consagrarem os muros de
Jerusalém e liderarem novamente os trabalhos no Templo. Quem eram os levitas?
Para não ser redundante, faço menção do ótimo estudo do Pastor Walter Santos
Baptista, o qual nos aclara:
Levitas
eram os membros da tribo de Levi, terceiro filho do patriarca Jacó. Formavam
uma tribo separada, sem território, sem herança terrena porque gozavam do alto
privilégio de ter o Senhor como seu quinhão, sua posse (Dt 10.9). Era a tribo
dos sacerdotes (cohanim), descendentes de Arão, por sua vez descendente de Levi
(Ex 29.44; Nm 3.10). Isso quer dizer que todo sacerdote (cohen) era levita
levi), mas nem todo levita era sacerdote (Nm 3.6s).
Os levitas
(leviim) tinham, entre outros privilégios:
· servir
no santuário (Nm 3.6; 1Cr 15.2) ajudando nos sacrifícios (Jr 33.18,22), na
recepção de oráculos (Nm 3.38; 2Rs 12.9ss;
· transportar a arca da
aliança (aron haberith);
· a responsabilidade do
ensino da lei (Dt 31.9; 22.10);
· autoridade para abençoar.
Grande privilégio pela associação como o Nome de Deus (Nm 6.27).
Gozavam os levitas de alto prestígio, de
elevada estima aos olhos do Senhor a ponto de lhes ser dito pelo
Senhor, "... os levitas serão meus" (Nm 8.14b). Por esse
motivo, no deserto, quando da apostasia do povo de Deus, os levitas puniram os
apóstatas (Ex 32.25-29).
Deuteronômio 10.8 resume o ministério levítico, e nos aponta de modo sugestivo um plano de trabalho para nós mesmos, levitas da Nova Aliança: levar a arca da aliança, estar diante do Senhor e abençoar em Seu Nome.
Os
levitas demonstraram devoção fiel a Deus, quando não se ajuntaram com aqueles
que haviam feito o bezerro de ouro:
Pôs-se em pé Moisés na porta do arraial
e disse: Quem é do SENHOR, venha a mim. Então se ajuntaram a ele todos os
filhos de Levi. Êxodo 32:26
Deus
deu por incumbência aos levitas a exclusividade na condução dos trabalhos do
templo. Era-lhes incumbência não só a expiação (sacerdotes), mas também os
louvores de adoração a Deus. E para consecução de suas atividades, era imprescindível a Santificação.
No
livro de Levítico estão elencadas uma série de restrições aos sacerdotes.
Embora não sejam empregadas literalmente na atualidade, tais disposições são
úteis em seu princípio primordial: A Santidade daqueles que conduzem a obra de
Deus. A exemplo, algumas instruções dadas por Deus:
Depois disse o SENHOR a Moisés: Fala aos sacerdotes,
filhos de Arão, e dize-lhes: O sacerdote não se contaminará por causa de um
morto entre o seu povo,
Salvo por seu parente mais chegado: por sua mãe, e por seu pai, e por seu filho, e por sua filha, e por seu irmão. E por sua irmã virgem, chegada a ele, que ainda não teve marido; por ela também se contaminará. Ele sendo principal entre o seu povo, não se contaminará, pois que se profanaria. Não farão calva na sua cabeça, e não raparão as extremidades da sua barba, nem darão golpes na sua carne. Santos serão a seu Deus, e não profanarão o nome do seu Deus, porque oferecem as ofertas queimadas do SENHOR, e o pão do seu Deus; portanto serão santos. Não tomarão mulher prostituta ou desonrada, nem tomarão mulher repudiada de seu marido; pois santo é a seu Deus.
Portanto o santificarás, porquanto oferece o pão do teu Deus; santo será para ti, pois eu, o SENHOR que vos santifica, sou santo. Levítico 21:1-8
Salvo por seu parente mais chegado: por sua mãe, e por seu pai, e por seu filho, e por sua filha, e por seu irmão. E por sua irmã virgem, chegada a ele, que ainda não teve marido; por ela também se contaminará. Ele sendo principal entre o seu povo, não se contaminará, pois que se profanaria. Não farão calva na sua cabeça, e não raparão as extremidades da sua barba, nem darão golpes na sua carne. Santos serão a seu Deus, e não profanarão o nome do seu Deus, porque oferecem as ofertas queimadas do SENHOR, e o pão do seu Deus; portanto serão santos. Não tomarão mulher prostituta ou desonrada, nem tomarão mulher repudiada de seu marido; pois santo é a seu Deus.
Portanto o santificarás, porquanto oferece o pão do teu Deus; santo será para ti, pois eu, o SENHOR que vos santifica, sou santo. Levítico 21:1-8
No
livro de Neemias, observados que não houve exceção: Os levitas (sacerdotes)
santificaram-se para a consagração (dedicação) dos muros (Ne 12.30).
Tal
qual os levitas do tempo veterotestamentário, os atuais responsáveis pela
condução da obra de Deus tem que, diuturnamente, zelar pela sua santidade
pessoal e da Igreja. Para esta Santificação, não mais observamos os rituais
judaicos, mas SEMPRE observamos e praticamos a palavra de Deus. E nela está
escrito o único meio de expiação dos nossos pecados:
Porque, se o sangue dos touros e bodes,
e a cinza de uma novilha esparzida sobre os imundos, os santifica, quanto à
purificação da carne, Quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno
se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará as vossas consciências das
obras mortas, para servirdes ao Deus vivo? Hebreus 9:13-14
A
primeira pregação do crente é seu testemunho pessoal. Os leitores, assim como
eu, podem testificar que, em muitos momentos, onde a pregação pela palavra não
nos é imediatamente possível, é a nossa conduta que demonstra ao mundo quem
somo, servos do Deus altíssimo. Esta aproximação, cada vez mais tênue, da
Igreja com o mundo tem refletido de maneira muito negativa no que tange à
relativação dos valores morais e da santidade. Já não é raro encontrarmos, em
muitas Igrejas, músicos que se dedicam ao louvor Cristão e tocam
profissionalmente em bares, boates, etc., sem qualquer reprimenda por parte da
direção da Igreja. Irmãos, sejamos atentos à manutenção da Santidade dentro da
Casa do Senhor.
O
sacerdote que não se purificava, no tempo do antigo testamento, poderia morrer
imediatamente pela desobediência à palavra de Deus. Nos nossos tempos, essa
morte não é muitas vezes imediata nem física: é uma lenta morte espiritual. Que
Deus nos guarde a cada dia!
Nosso
Deus é santo (Êx 15.11), e abomina o pecado em todas as suas formas. Nós,
portanto, devemos buscar a Deus com o coração sempre contrito e disposto a
pedir perdão pelos nossos erros.
Faço
menção de um trecho de um estudo de minha autoria, acerca do arrependimento,
quando anotei que:
Alguns, erroneamente, julgam que por
serem membros antigos de determinada igreja, não precisam mais de um coração
arrependido diante de Deus. Esta concepção é falsa, pois a natureza humana nos
leva, diuturnamente, a pecarmos, seja em ações, palavras ou mesmo em
pensamentos. Devemos ter aversão ao pecado, e sabermos identificá-lo quando o
cometemos, para buscarmos a Deus com um coração arrependido.
Para que o Senhor nos ouça no dia da
angústia (Sl 20.1), para que o Senhor nos responda antes mesmo de clamarmos (Is
65.24), para que nosso Senhor nos dê a resposta de auxílio em momentos cruciais
de nossa vida (Gn 41.16), para que o Senhor nos dê a resposta certa da nossa
língua (Pv 16.1), é necessário que o busquemos continuamente, em humildade e
arrependimento.
Tenhamos
cuidado no Serviço ao Senhor. Em menos de uma semana, vi diversas notícias
acerca de falsos pastores envergonhando o evangelho, inclusive um acusado de
tentativa de homicídio. É tempo de despertarmos e vermos que muitos tem pregado
um evangelho de prosperidade, mas afastando-se sobremaneira da Santidade e dos
frutos do espírito.
A Festa da Dedicação.
A
Bíblia nos narra, acerca da consagração dos muros (festa da dedicação), o
seguinte:
E na dedicação dos muros
de Jerusalém buscaram os levitas de todos os seus lugares, para trazê-los, a
fim de fazerem a dedicação com alegria, com louvores e com canto, saltérios,
címbalos e com harpas. E assim ajuntaram os filhos dos cantores, tanto da campina
dos arredores de Jerusalém, como das aldeias de Netofati;
Como também da casa de Gilgal, e dos campos de Geba, e Azmavete; porque os cantores edificaram para si aldeias nos arredores de Jerusalém. E purificaram-se os sacerdotes e os levitas; e logo purificaram o povo, as portas e o muro. Então fiz subir os príncipes de Judá sobre o muro, e ordenei dois grandes coros em procissão, um à mão direita sobre o muro do lado da porta do monturo. Neemias 12:27-31
Como também da casa de Gilgal, e dos campos de Geba, e Azmavete; porque os cantores edificaram para si aldeias nos arredores de Jerusalém. E purificaram-se os sacerdotes e os levitas; e logo purificaram o povo, as portas e o muro. Então fiz subir os príncipes de Judá sobre o muro, e ordenei dois grandes coros em procissão, um à mão direita sobre o muro do lado da porta do monturo. Neemias 12:27-31
Neemias
e Esdras lideraram comitivas através dos muros, encontrando-se no tempo, onde
fizeram um grande culto de ação de Graças pelas maravilhas de Deus operadas em
Jerusalém e pela reaproximação do povo com Deus.
Especial
importância devemos ter quando observamos que Neemias estabeleceu uma liturgia
de culto. O Teólogo Antônio Carlos Costa, em severas críticas acerca da
liturgia de culto, ressalta que:
A reforma litúrgica das nossas
igrejas é mais urgente, acima de tudo, por causa da beleza do evangelho que
pregamos e majestade do Deus a
quem cultuamos. Não podemos emitir nota dissonante em nossos cultos - por um lado afirmar que estamos ali para ouvir uma mensagem sublime e adorar um ser cuja imensidade não pode ser contida pelo céu dos céus, e, por outro lado, participarmos do culto como se estivéssemos reunidos para ouvir uma mensagem banal e adorar uma divindade qualquer do paganismo. Por isso, a Palavra de Deus, através da pena do apóstolo Paulo, nos adverte: "Que fazer, pois, irmãos? Quando vos reunis, um tem salmo, outro, doutrina, este traz revelação, aquele, outra língua, e ainda outro, interpretação. Seja tudo feito para edificação... tudo, porém, seja feito com decência e ordem" (I Co 14:26,40).
quem cultuamos. Não podemos emitir nota dissonante em nossos cultos - por um lado afirmar que estamos ali para ouvir uma mensagem sublime e adorar um ser cuja imensidade não pode ser contida pelo céu dos céus, e, por outro lado, participarmos do culto como se estivéssemos reunidos para ouvir uma mensagem banal e adorar uma divindade qualquer do paganismo. Por isso, a Palavra de Deus, através da pena do apóstolo Paulo, nos adverte: "Que fazer, pois, irmãos? Quando vos reunis, um tem salmo, outro, doutrina, este traz revelação, aquele, outra língua, e ainda outro, interpretação. Seja tudo feito para edificação... tudo, porém, seja feito com decência e ordem" (I Co 14:26,40).
Os
cultos antropocêntricos, voltados à prosperidade e autoajuda, tem gerado uma
inversão na liturgia dos cultos. Em lugar de conteúdo bíblico, ensino da
palavra, exortação à santificação e louvores de adoração, temos vistos
pregações vazias e triunfalismo (“você está no pó, mas hoje vai vencer”; “você
está no cativeiro, mas hoje Deus te dará vitórita”, etc.), que refletem nos
hinos e louvores, que deixam de adoras a Deus para dedicar-se somente à vitória
do homem.
Não
pensem os leitores que sou cético. Tenho minha fé plena em Deus, de que Ele
pode mudar vidas, situações, curar, batizar com Espírito Santo e que um dia
virá nos buscar. Entretanto, o motivo de servirmos a Deus não pode ser somente
as “vitórias”, ou então seríamos mesquinhos, fazendo barganha com Deus.
O
verdadeiro evangelho sofre aflições, mas tem paz em Cristo. Preserva-se em
Santidade, ainda que o mundo conteste. Não se deixa contaminar com o mal, mas
faz o bem. E tudo isso, só conseguiremos, aprendendo e praticando a palavra de
Deus.
Devemos
dar ênfase, dentro da liturgia de cultos, aos louvores de adoração e as
pregações e ensinos de conteúdo verdadeiramente Bíblico. Aí está o verdadeiro
avivamento, na Palavra de Deus, e não no triunfalismo.
Estejamos
atento à palavra de Deus, e façamos cultos verdadeiramente espirituais.
Conclusão
Neste
ano que já caminha ao fim, que possamos reforçar nosso propósito de comunhão e
adoração a Deus, fazendo do nosso Ministério Diário uma atividade de plena
dedicação, para que sejamos servos da mais íntima comunhão com nosso Deus. Que
Deus abençoe os amados leitores, e lhes dê um final de ano repleto de bênçãos.
Elaboração por:- Coop. Joseph Bruno dos S. Silva- Dourados- Ms
Nenhum comentário:
Postar um comentário