13 de setembro de 2011

A INTEGRIDADE DA DOUTRINA CRISTÃ


A INTEGRIDADE DA DOUTRINA CRISTÃ


TEXTO ÁUREO =  “Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra” (2 Tm 3.16,1 7).


VERDADE PRATICA = A Verdadeira doutrina cristã supre plenamente as necessidades da alma humana.


A IMPORTÂNCIA DA DOUTRINA BÍBLICA PARA A VIDA
CRISTÃ = Atos 2: 42-47


INTRODUÇÃO


Qual o segredo do avanço irresistível da Igreja Primitiva? Já nos capítulos iniciais dos Atos dos Apóstolos, constatamos algo de sumo importância. Mesmo não possuindo uma fórmula mágica de administração, a Igreja precisou de apenas três décadas para chegar aos pontos mais distantes do Império Romano. Consolidados no ensino da Palavra de Deus mantinham-se os cristãos firmes na comunhão, no partir do pão e nas orações. Em cada alma havia temor e reverência.


E muitas eram as maravilhas que o Senhor operava por intermédio deles. Ao contrário do que pensam alguns estudiosos, a Igreja do Pentecostes não era piegas nem emocional; era bíblica e teologicamente cristocéntrica.A fim de nos alicerçarmos no ensino dos apóstolos e dos profetas, entraremos a estudar, a partir deste domingo, as doutrinas fundamentais de nossa fé. E a cada lição constataremos: sem a instrução da Palavra de Deus, o avivamento é impossível.


O QUE É DOUTRINA BÍBLICA


Ao contrário da filosofia, a doutrina cristã não se perde em especulações. Se por um lado, conduz- nos a conhecer mais intimamente a Deus; por outro, constrange-nos a ter uma vida santa e irrepreensível. Andrew Bonar, ao destacar-lhe a importância em nosso cotidiano, foi enfático: “Doutrina é coisa prática, visto que desperta o coração”.


1. Definição. A doutrina é um conjunto de princípios que, tendo como base as Sagradas Escrituras, orienta o nosso relacionamento com Deus, com a Igreja e com os nossos semelhantes. Ela pode ser definida, ainda, como ensino da Bíblia.
Este, contudo, tem de ser persistente, sistemático e ordenado, induzindo os santos a se inteirarem de todo o conselho de Deus (At 20.27).


2. Objetivos. O principal objetivo da doutrina bíblica é aprofundar o nosso conhecimento de Deus (Os 6.3). Se não o conhecermos experimental e redentivamente, como haveremos de colocar-nos a seu serviço? (I Sm 3.7).
O Israel do Antigo Testamento caiu na apostasia por não conhecer a Jeová.


Através de Oséias, lamenta o amoroso Senhor: “O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento” (Os 4.6). De igual modo, visa a doutrina bíblica à perfeição moral e espiritual do ser humano. Escrevendo ao jovem pastor Timóteo, o apóstolo


Paulo é mais do que claro; é incisivo: “Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra” (II Tm 3.17). Ideal inatingível?
Se contarmos apenas com as nossas próprias forças, jamais atingiremos semelhante padrão.  No entanto, se nos entregarmos à graça de Nosso Senhor, nossa vereda refulgirá de tal forma que viremos a resplandecer como os astros no firmamento (Pv 4.18; Dn 12.3).


3. Doutrina e costumes. Doutrina não são costumes. Todos já ouvimos essa frase. No entanto, a boa doutrina, quando corretamente interpretada, gera costumes bons e sadios. Conseqüentemente, um povo que ignora as verdades bíblicas com facilidade assimilará os costumes do Egito e de Canaã (Lv 18.3).


Foi o que ocorreu com os israelitas: durante a peregrinação no deserto, imitaram os egípcios; na Terra Prometida, os cananeus.  Eis porque somos instados a não amar o mundo (I Jo 2.15). Por conseguinte, quanto mais doutrinados forem os crentes, mais os seus costumes conformar-se-ão à Palavra de Deus.


Ai Martin é positivo: “A finalidade para a qual Deus instrui a mente é para que Ele possa transformar a vida”.

No Salmo 119, pergunta Davi: “Como purificará o jovem o seu caminho?”
Responde o salmista: “Observando-o conforme a tua palavra” (Sl 119.9).
Não podemos, portanto, dissociar os bons costumes da doutrina. Como aqueles dependem desta, logo: a boa doutrina gera, necessariamente, os bons costumes.


A NECESSIDADE DA DOUTRINA


Há cristãos que, menosprezando a doutrina bíblica, alegam: “O importante não é a teoria; e, sim: a prática”. Entretanto, quem disse que a doutrina bíblica é meramente teórica? Ela é a vontade de Deus. E, como tal, deve ser posta em prática. Aos filhos de Israel, ordena o Senhor: “E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; e as intimarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando- te e levantando-te.  Também as atarás por sinal na tua mão e te serão por testeiras entre os teus olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa, e nas tuas portas” (Dt 6.6-9). Vejamos por que a doutrina bíblica é necessária.


1. A doutrina bíblica proporciona-nos a salvação em Cristo. Paulo instrui ao seu jovem filho na fé: “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina: persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem” (I Tm 4.16).



2. A doutrina bíblica santifica-nos. Em sua oração sacerdotal, refere-se o Cristo ao poder santificador da Palavra de Deus: “Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os aborreceu, porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo. Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal. Não são do mundo, como eu do mundo não sou. Santifica-os na verdade: a tua palavra é a verdade” (Jo 17.14-17).


3. A doutrina bíblica torna-nos sábios. Timóteo, instruído por sua mãe, Eunice, e por sua avó, Lóide, veio a tornar-se um dos maiores obreiros do Novo Testamento. Jovem ainda veio ele a ser considerado um sábio, conforme lhe escreve Paulo:


“E que desde a tua meninice sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus” (II Tm 3.15). Enfim, é a doutrina bíblica imprescindível para o nosso crescimento na vida cristã. Sua necessidade pode ser constatada tanto coletiva quanto individualmente.

William S. Plumer analisa a eficácia da doutrina bíblica na vida cristã: “Doutrinas fracas não são páreo para tentações fortes”.


A DOUTRINA BÍBLICA E O SERVIÇO CRISTÃO


Infelizmente, há obreiros que, no ímpeto de evangelizar, não se aplicam a aprender a doutrina bíblica.  Acham que o ensino sistemático das Sagradas Escrituras é perda de tempo. Deveriam eles atentar a esta recomendação de Charles Spurgeon:  “Os homens, para serem verdadeiramente ganhos, precisam ser ganhos pela verdade”. Vejamos por que a doutrina bíblica é importante ao serviço cristão.


1. Na evangelização. Na divulgação do Evangelho, acha-se implícito o ensino da doutrina bíblica, conforme podemos inferir da Grande Comissão que nos confiou o Senhor Jesus:  “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado.  E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século” (Mt 28.19,20 -ARA).  A evangelização pressupõe, essencialmente, a presença da doutrina bíblica.


2. Na instrução dos santos. Paulo jamais se mostrou remisso quanto à doutrinação da Igreja de Cristo.  Em Trôade, ministrou aos irmãos até altas horas:
“No primeiro dia da semana, estando nós reunidos com o fim de partir o pão, Paulo, que devia seguir viagem no dia imediato, exortava-os e prolongou o discurso até a meia-noite” (At 20.7,8 -ARA). Nem o incidente com o jovem êutico lhe arrefeceu o ardor doutrinário: “Subindo de novo, partiu o pão, e comeu, e ainda lhes falou largamente até ao romper da alva” (At 20.11-ARA).


3. Na defesa da santíssima fé. Somente poderemos defender a santíssima fé se nos dedicarmos com afinco ao estudo da doutrina bíblica: “Antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós” (I Pe 3.15). Está você preparado para defender a sua fé e a apresentar as razões da esperança que temos em Cristo?


A NATUREZA DA DOUTRINA


A doutrina cristã (a palavra “doutrina” significa “ensino” ou “instrução”) pode definir-se assim: as verdades fundamentais da Bíblia dispostas em forma sistemática. Este estudo chama-se comumente: “teologia”, ou seja, “um tratado ou um discurso racional acerca de Deus”. (Os dois termos serão usados alternadamente nesta seção.) A teologia ou a doutrina assim se descreve: a ciência que trata do nosso conhecimento de Deus e das suas relações para com o homem. Trata de tudo quanto a relaciona com Deus e com os propósitos divinos. Por que descrevemos a teologia ou a doutrina como sendo uma “ciência”? A ciência é a disposição sistemática e lógica de fatos comprovados. A teologia é chamada ciência porque consiste em fatos relacionados com Deus e com as coisas de ordem divina, apresentadas de uma maneira lógica e ordenada.


Qual é a conexão entre a teologia e a religião? Religião vem da palavra latina “ligare” que significa “ligar”; religião representa as atividades que “ligam” o homem a Deus numa determinada relação. A teologia é o conhecimento acerca de Deus. Assim a religião é a prática, enquanto a teologia é o conhecimento. A religião e a teologia devem coexistir na verdadeira experiência cristã; porém, na prática, às vezes, se acham distanciadas, de tal maneira que é possível ser teólogo sem ser verdadeiramente religioso, e por outro lado a pessoa pode ser verdadeiramente religiosa sem possuir um conhecimento sistemático doutrinário.


“Se conheces estas coisas, feliz serás se as observas”, é a mensagem de Deus ao teólogo. “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade” (2 Tim. 2:15), é a mensagem de Deus ao homem espiritual. Qual é a diferença entre doutrina e dogma? Doutrina é a revelação da verdade como se encontra nas Escrituras; dogma é a declaração do homem acerca da verdade quando apresentada em um credo.


O VALOR DA DOUTRINA


1. O conhecimento (doutrinário) supre a necessidade de haver uma declaração autoritária e sistemática sobre a verdade.


Há uma tendência em certos meios de não somente procurar diminuir o valor de ensinos doutrinários como também de dispensá-los completamente como sendo desnecessários e inúteis. Porém, enquanto os homens cogitam sobre os problemas da sua existência, sentirão a necessidade de uma opinião final e sistemática sobre esses problemas. A doutrina sempre será necessária enquanto os homens perguntarem: “De onde vim? quem sou eu? e para onde vou?”


Muitas vezes se ouve esta expressão: “Não importa o que a pessoa crê uma vez que faça bem.” Essa opinião dispensa a doutrina por julgá-la de nenhuma importância em relação à vida. Mas todas as pessoas têm uma teologia, queiram ou não reconhecê-lo; os atos do homem são fruto de sua crença.


Por exemplo, quão grande diferença haveria no comportamento da tripulação dum navio que estivesse ciente de que viajava em direção a um destino determinado, e o comportamento da tripulação dum navio que navegasse à mercê das ondas e sem rumo certo. A vida humana é uma viagem do “tempo” para a eternidade, e é de grande importância a pessoa saber que essa viagem não terá significado ou rumo certo, ou que é uma viagem planejada pelo seu Criador e dirigida por ele para um destino celestial.


2. O conhecimento doutrinário é essencial para o pleno desenvolvimento do caráter cristão.


As crenças firmes produzem caráter firme; crenças bem definidas produzem também convicções bem definidas. Naturalmente, a crença doutrinária da pessoa não é sua religião, assim como a espinha dorsal do seu organismo não é a sua personalidade. Mas assim coma uma boa espinha dorsal é parte essencial do corpo, assim um sistema definido de crença é uma parte essencial da religião. Alguém disse: “O homem não precisa expor a sua espinha dorsal, no entanto deve possuí-la para estar bem aprumado. Da mesma forma, o cristão precisa de uma definição doutrinária para não ser um cristão volúvel e até corcundo!”


Certo pregador francês unitariano fez a seguinte declaração: “A pureza de coração e de vida importa mais do que a opinião correta.” A essa declaração outro pregador francês respondeu: “A cura também é mais importante que o remédio; mas sem o remédio não haveria cura!” Sem dúvida é mais importante viver a vida cristã do que apenas conhecer as doutrinas cristãs; porém não pode haver experiência cristã enquanto não houver conhecimentos das doutrinas cristãs.


3. O conhecimento doutrinário é um baluarte contra o erro. (Mat. 22:29; Gál. 1:6-9; 2 Tim. 4:2-4.)


Diz-se com razão, que as estrelas surgiram antes da astronomia, e que as flores existiram antes da botânica, e que a vida existia antes da biologia, e que Deus existia antes da teologia. Isto é verdade. Mas os homens em sua ignorância conceberam idéias supersticiosas acerca das estrelas, e o resultado foi a pseudociência da astrologia. Os homens conceberam falsas idéias acerca das plantas, atribuindo-lhes virtudes que não possuíam, e o resultado foi a feitiçaria. O homem na sua cegueira formou conceitos errôneos acerca de Deus e o resultado foi o paganismo com suas superstições e corrupção. Porém surgiu a astronomia com seus princípios verdadeiros acerca dos corpos celestes e dessa maneira expôs os erros da astrologia. Surgiu a botânica com a verdade sobre a vida vegetal e dessa maneira foram banidos os erros da feitiçaria. Da mesma maneira, as doutrinas bíblicas expurgam as falsas idéias acerca de Deus e de seus caminhos.


“Que ninguém creia que erro doutrinário seja um mal de pouca importância”, declarou D.C. Hodge, teólogo de renome. “Nenhum caminho para a perdição jamais se encheu de tanta gente como o da falsa doutrina. O erro é uma capa da consciência, e uma venda para os olhos.”


4. O conhecimento doutrinário é uma parte necessária do equipamento de quem ensina a Palavra de Deus.


Quando urna remessa de mercadorias chega a uma casa comercial, essas mercadorias são desempacotadas, devidamente registradas, e colocadas em seus devidos lugares nas prateleiras para serem vendidas. Essa ilustração mostra que deve haver certa ordem. Da mesma maneira, um dos propósitos do estudo sistemático é pôr as doutrinas em ordem. A Bíblia obedece a um tema central. Mas existem muitas verdades relacionadas com o tema principal que se encontram nos diversos livros da Bíblia. Assim sucede que, para adquirir um conhecimento satisfatório das doutrinas, e para poder entregá-lo a outrem, devem-se combinar as referências relacionadas ao assunto e organizá-las em tópicos e subtópicos.


A CLASSIFICAÇÃO DA DOUTRINA


A teologia inclui muitos departamentos:


1. A teologia exegética (exegética vem da palavra grega que significa “sacar” ou “extrair” a verdade) procura descobrir o verdadeiro significado das Escrituras. Um conhecimento das línguas originais nas quais foram escritas as Escrituras pertence a este departamento da teologia.


2. A teologia histórica traça a história do desenvolvimento da interpretação doutrinária, e envolve o estudo da história da igreja.


3. A teologia dogmática é o estudo das verdades fundamentais da fé como se nos apresentam nos credos da igreja.


4. A teologia bíblica traça o progresso da verdade através dos diversos livros da Bíblia, e descreve a maneira de cada escritor apresentar as doutrinas importantes.
Por exemplo: segundo este método ao estudar a doutrina da expiação estudar-se-ia a maneira como determinado assunto foi tratado nas diversas seções da Bíblia no livro de Atos, nas Epístolas, e no Apocalipse. Ou verificar-se-ia o que Cristo, Paulo, Pedro ou João disseram acerca do assunto. Ou descobrir-se-ia o que cada livro ou seção das Escrituras ensinou concernente às doutrinas de Deus, de Cristo, da expiação, da salvação e de outras.


5. A teologia sistemática. Neste ramo de estudo os ensinos bíblicos concernentes a Deus e ao homem são agrupados em tópicos, de acordo com um sistema definido; por exemplo, as Escrituras relacionadas à natureza e à obra de Cristo são classificadas sob o título: “Doutrina de Cristo”. A matéria contida no presente livro é uma combinação de teologia bíblica e sistemática. E bíblica no sentido de que as verdades são extraídas das Escrituras e o estudo acompanha as perguntas: “Que dizem as Escrituras (exposição) e que significam as Escrituras (interpretação)”? E sistemática no sentido de que a matéria está agrupada segundo uma ordem definida.



UM SISTEMA DE DOUTRINA


Qual é a ordem a que vai obedecer o agrupamento desses tópicos? Não se pode fazer uma regra rígida. Há muitos modos de fazer esses agrupamentos, cada qual possuindo o seu valor peculiar. Procuraremos seguir a ordem baseada sobre as relações de Deus com o homem, nas quais Deus visa à redenção da humanidade.


1. A doutrina das Escrituras. De que fonte extrairemos a verdade inerente acerca de Deus? A natureza, na verdade, revela a existência, o poder e sabedoria de Deus. Mas não expõe o caminho do perdão, e nenhum meio provê de escapar ao pecado e suas conseqüências. Ela não supre incentivo algum para a santidade e nenhuma revelação fornece acerca do futuro. Deixando de lado o primeiro livro de Deus – a natureza vamos ao outro livro de Deus — a Bíblia — na qual encontramos a revelação perfeita de Deus concernente a esses assuntos. Qual a razão de se aceitarem as opiniões bíblicas como sendo a pura verdade? A resposta a tal pergunta leva-nos ao estudo da natureza das Escrituras, a sua
inspiração, precisão e confiança.


2. A doutrina de Deus. Procuramos verificar o que as Escrituras ensinam acerca do maior de todos os fatos — o fato de Deus, sua natureza e existência.


3. A doutrina dos anjos. Do Criador naturalmente passamos ao estudo de suas criaturas, e, portanto, vamos considerar as mais elevadas de suas criaturas:
os anjos. Este tópico também inclui os anjos maus, Satanás e os demônios.


4. A doutrina do homem. Não nos demoraremos muito tempo no tema dos espíritos maus e bons, mas passaremos a considerar a opinião bíblica acerca do homem, porque todas as verdades bíblicas se agrupam ao redor de dois pontos focais — Deus e o homem. Em segundo lugar em importância, após o estudo de Deus, está o estudo acerca do homem.


5. A doutrina do pecado. O fato mais trágico em conexão com o homem é o pecado e suas conseqüências. As Escrituras nos falam de sua origem, natureza, conseqüências e remédio.


6. A doutrina de Cristo. Segue-se, depois do pecado do homem, o estudo da pessoa e da obra de Cristo, o Salvador do homem.


7. A doutrina da expiação. Sob este título consideramos os fatos que esclarecem o significado da obra de Cristo a favor do homem.


8. A doutrina da salvação. Como se aplica a expiação às necessidades do homem e como se faz real em sua experiência? Os fatos que nos dão essa resposta agrupam-se sob a doutrina da salvação.


9. A doutrina do Espírito Santo. Como se faz real no homem a obra de
Cristo? Isto é assunto tratado na doutrina da natureza e da obra do Espírito
Santo.


10. A doutrina da igreja. Os discípulos de Cristo obviamente necessitam de alguma organização para se realizarem os propósitos de adoração, instrução, comunhão e propagação do Evangelho. O Novo Testamento nos fala acerca da natureza e da obra dessa organização.


11. A doutrina das últimas coisas. É natural dirigirmos o nosso olhar para o
futuro e pensar: “Qual será o resultado final de todas as coisas — a vida, a
história, o mundo?  Tudo o que se relaciona com o futuro então se agrupa sob o título: “As últimas coisas.”


MANTENDO A INTEGRIDADE COMO SERVOS DE DEUS


CULTO DE DOUTRINA – “MANTENDO A INTEGRIDADE COMO SERVO DE DEUS”


01.    Mt. 4.16 – O CRENTE INTEGRO E FIEL É UMA PESSOA DIFERENTE - 16 o povo que estava sentado em trevas viu uma grande luz; sim, aos que estavam sentados na região da sombra da morte, a estes a luz raiou.


02.    RESPONSABILIDADES E DEVERES DE UM SERVO


A)    1Ts. 2. 10 - Ser irrepreensível - Vós e Deus sois testemunhas de quão santa e 
irrepreensivelmente nos portamos para convosco que credes;


B)    Rm. 9. 15-17 - TER CONSCIÊNCIA DE SUA CHAMADA

15 Porque diz a Moisés: Terei misericórdia de quem me aprouver ter misericórdia, e terei compaixão de quem me aprouver ter compaixão.
16 Assim, pois, isto não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus que usa de misericórdia.
17 Pois diz a Escritura a Faraó: Para isto mesmo te levantei: para em ti mostrar o meu poder, e para que seja anunciado o meu nome em toda a terra.


C) 1Co. 4. 1-2 – EM AMPLO ASPECTO: SER FIEL - 1 Que os homens nos considerem, pois, como ministros de Cristo, e despenseiros dos mistérios de Deus.
2 Ora, além disso, o que se requer nos despenseiros é que cada um seja encontrado fiel.


03. 1Pe. 5. 6 - 8 – UM CONSELHO DO APÓSTOLO PEDRO - Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte;
7 lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.
8 Sede sóbrios, vigiai. O vosso adversário, o Diabo, anda em derredor, rugindo como leão, e procurando a quem possa tragar;



04. PARA MANTER A INTEGRIDADE E A FIDELIDADE A DEUS É PRECISO:


A) – DEIXATR A MENTIRA – Ef. 4. 25 - 25 Pelo que deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo, pois somos membros uns dos outros.


B) – Ef. 2. 2- 5 - FIRMAR – SE NA IGREJA E ABANDONAR O MUNDO DE UMA VEZ POR TODAS - 2 nos quais outrora andastes, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos de desobediência,
3 entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como também os demais.
4 Mas Deus, sendo rico em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou,
5 estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos),


C) - 09. Ef. 6.5-7 - DEVEMOS OBEDECER AS ORDENS DE DEUS
5 Vós, servos, obedecei a vossos senhores segundo a carne, com temor e tremor, na sinceridade de vosso coração, como a Cristo,
6 não servindo somente à vista, como para agradar aos homens, mas como servos de Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus,
7 servindo de boa vontade como ao Senhor, e não como aos homens.


05. Ap. 2. 9-11 – DEUS PROMETE VITÓRIA PARA OS QUE VENCEREM – 9 Conheço a tua tribulação e a tua pobreza (mas tu és rico), e a blasfêmia dos que dizem ser judeus, e não o são, porém são sinagoga de Satanás.
10 Não temas o que hás de padecer. Eis que o Diabo está para lançar alguns de vós na prisão, para que sejais provados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida.
11 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. O que vencer, de modo algum sofrerá o dado da segunda morte.



06. AP. 3.5 – MAIS PROMESSA DE DEUS PARA O QUE FOR ATÉ O FIM – O que vencer será assim vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; antes confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos.


CONCLUSÃO


Enfatizando a importância das doutrinas bíblicas, afirmou Joseph Irons: “Abracemos toda a verdade ou renunciemos totalmente ao cristianismo”.
O que isto significa? Não podemos acreditar em algumas doutrinas, e desacreditar em outras.  Haveremos de receber toda a verdade conforme no-la confiou o Senhor em sua Palavra: integralmente. Sem doutrina, a vida espiritual é impossível.




Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus

Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS




Lições bíblicas CPAD 2006
Bíblia de Estudo Pentecostal
Comentário Conhecendo as Doutrinas da Bíblia – Myer Pearlman


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